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DEU EM A GAZETA 17.10.2022 | 07h01

Imóveis históricos deterioram e verbas seguem empacadas

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João Vieira

João Vieira

Após 9 anos do lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas, Cuiabá utilizou mais de 50% do valor destinado ao Município para a recuperação e revitalização de imóveis do Centro Histórico, mas apenas 3, dos 11 casarões e espaços culturais que deveriam ser contemplados, tiveram suas obras concluídas. Dos R$10,49 milhões garantidos pelo governo Federal, R$5,7 milhões já foram administrados pelo Executivo Municipal. A igreja Nosso Senhor dos Passos é um dos imóveis que faz parte do pacote e aguarda a revitalização. Enquanto isso, rachaduras existentes em sua estrutura aumentam a espessura e até vegetação nasceu dentro de suas paredes.  

 

Relatório elaborado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em outubro de 2020, apontou que a igreja em questão já apresentava rachaduras desde 2019, tanto na parte interna, quanto externa. Conforme o documento, vegetação nasceu dentro das paredes na parte superior da fachada da igreja e mesmo ela sendo retirada diversas vezes pelo Corpo de Bombeiros, a espécie vegetal resiste no local.   

 

Além disso, foi constatado que telhas estavam quebradas, cumeeira remendada com cimento, perda de reboco por atrito e até mesmo preenchimento da parede com material distinto do original. Há fissuras, trincas e rachaduras que vão de 0,5 milímetros e 10 milímetros de espessura. Diante disso o Iphan solicitou que medidas emergenciais fossem adotadas, dentre estas, a contenção da fachada e do coro da igreja, antes do período chuvoso, evitar o estacionamento de veículos em frente ao prédio, realizar a revisão do telhado, evitar o trânsito de pessoas no pavimento superior, já que o assoalho está fragilizado, interditar temporariamente o trânsito na Rua 7 de Setembro (exceto para as viaturas policiais, de emergência e para o estacionamento instalado ao lado da igreja) e também elaborar projeto de recuperação do bem.  

 

Em fevereiro do ano passado, o Iphan realizou uma nova vistoria na igreja constatando que as fissuras, trincas e rachaduras estão mais acentuadas, uma vez que as recomendações solicitadas no relatório anterior não foram atendidas. De acordo com o órgão nacional, o agravamento das anomalias identificadas nas vistorias anteriores “poderá comprometer a integridade física humana e de bens materiais do imóvel e de seu entorno”.

 

Leia a reportagem completa na edição de A Gazeta

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