Festival LABmais 10.09.2025 | 14h37
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Divulgação
Pela primeira vez, jovens pantaneiras de Poconé (MT) apresentaram suas experiências locais de transformação social no Festival LABmais - Laboratório Sesc de Artes, Mídias, Tecnologias e Juventudes, realizado no Rio Grande do Sul (RS). O festival, que reúne pessoas de todo o Brasil para discutir cultura, tecnologia e transformação social, teve como tema “Entre corres e conexões: o que sustenta as juventudes?”, com o objetivo de abordar os principais desafios enfrentados pelos jovens em diferentes territórios do país.
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A programação incluiu oficinas, painéis, apresentações culturais e uma mostra audiovisual, tudo com entrada gratuita. “O Festival entra para agenda nacional do Sesc como meio de pensar um futuro com maior participação, colaboração e inserção das juventudes na cadeia produtiva da cultura, como agentes criativos e transformadores de seus territórios”, explica Érlei de Araújo, diretor interino de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc.
Lorena Kauane, 18 anos, e Thalita Cristinny, 19 anos, integrantes do projeto LABmais do Polo Socioambiental Sesc Pantanal, compartilharam suas vivências no por meio de uma oficina e um painel.
“Eu pude mostrar que nossa realidade pode ser transformada por meio da arte e da cultura. Minha oficina trouxe histórias reais e incentivou os participantes a se reconhecerem como protagonista de sua própria narrativa”, afirma Lorena. Ela inicia em breve o curso de Serviço Social e atua como voluntária em projetos comunitários de Poconé.
A jovem relata que começou a jornada no Sesc Pantanal aos três anos, no Complexo Educacional Sesc Pantanal. Desde então, esteve envolvida em atividades gratuitas disponibilizadas pelo Polo, como a Orquestra Jovem Sesc Pantanal e o Projeto
Jovem Beri.
“A minha jornada no Sesc Pantanal tem sido de autodesenvolvimento, para ser quem eu sou agora, principalmente na área profissional. Nunca pensei que teria essa coragem para me expor e falei para todos esses jovens, num lugar em que já estive antes como ouvinte”, conclui.
Já Thalita Cristinny participou como painelista no encontro “Conectados e sobrecarregados: a saúde mental das juventudes”, que abordou o impacto da hiper conexão e das redes sociais no bem-estar emocional dos jovens. Para ela, a experiência foi uma oportunidade de compartilhar vivências locais e de dar voz a uma pauta urgente.
“A saúde mental ainda é um tema cercado de preconceitos. Levei a realidade da minha cidade e discuti como podemos criar redes de apoio para que jovens, crianças e adultos se sintam acolhidos. Essa participação também foi uma homenagem ao meu avô, que faleceu este ano, e que sempre teve muito orgulho da minha trajetória”, compartilha Thalita, estudante de enfermagem, que completa: "No Sesc Pantanal me descobri como pessoa e profissional. E é como sempre falo, a gente sai do Sesc, mas o Sesc não sai da gente”, afirma.
Para a analista de Cultura do Sesc Poconé, Cláudia Patrícia de Oliveira, cada jovem que participa do LABmais leva para o mundo a essência do Pantanal e o resultado do trabalho coletivo desenvolvido nas unidades. “Ver Lorena e Thalita representando o Estado em um evento nacional é a prova de que estamos no caminho certo”.
Festival LABmais
O Festival LABmais reuniu jovens de 17 estados onde o projeto está presente. Além das oficinas e painéis, a programação incluiu apresentações artísticas e uma mostra audiovisual com produções desenvolvidas durante os cursos do LABmais, como filmes e videoclipes.
Entre os temas das oficinas tiveram dança K-pop, moda afro coletiva, educação ambiental, videoarte e proteção territorial indígena.
Criado em 2021, o LABmais atua como plataforma educativa e artística, preparando jovens para atuar no mercado cultural por meio da produção de conteúdos como podcasts, filmes, clipes e ensaios fotográficos. No Polo Socioambiental, o projeto é desenvolvido no Sesc Poconé, estimulando o protagonismo juvenil e a valorização da identidade local, por meio de oficinas e vivências gratuitas.
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Algodão
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