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DEU EM A GAZETA 01.09.2025 | 06h34

Mato Grosso registra o pior cenário de feminicídios desde 2020

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Dantielle Venturini

redacao@gazetadigital.com.br

Reprodução

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Com 36 feminicídios registrados até agosto e um crescimento de 38,4% dos crimes em relação ao ano passado, Mato Grosso registra o pior cenário desde 2020. No estado, a cada seis dias uma mulher tem sua vida brutalmente interrompida. O dado é do Observatório Caliandra, mantido pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), e mantém o alerta para a escalada da violência contra a mulher.

 

Em 2020, ano com maior número de feminicídios, foram 41 casos em oito meses e 62 nos 12 meses. No Estado, três cidades concentram o maior número de feminicídios até o momento: Cuiabá, Várzea Grande e Sinop com três vítimas cada uma. Sorriso, Rondonópolis, Lucas do Rio Verde e Cáceres têm duas mortes cada.

 

O mês de junho foi o mais violento de 2025, com 10 assassinatos de mulheres, seguido por maio (7). Em março, julho e agosto foram 4 vítimas, em abril 3, e janeiro e fevereiro com duas vítimas em cada mês. O levantamento mostra ainda que 33% dos crimes ocorreram dentro da residência da vítima, revelando a face mais cruel da violência doméstica.

 

A arma branca foi o meio mais utilizado nos feminicídios, presente em 47% dos casos, reforçando o perfil de crimes cometidos com brutalidade, muitas vezes por companheiros ou excompanheiros.

 

BOLETINS E MEDIDAS

Em apenas 22,2% dos feminicídios as vítimas já haviam registrado boletins de ocorrência contra seus agressores e 13,8% delas tinham medida protetiva. Entre elas Yasmin Farias Cardoso, 27 anos, morta em março de 2025, em Rondonópolis (20212 km ao sul de Cuiabá). O ex, José Cícero Feitosa da Silva, de 35 anos, pulou o muro de sua casa, e ao perceber a invasão ela se trancou no quarto e acionou o botão do pânico pelo aplicativo “SOS Mulher MT”, mas foi morta.

 

Ele se matou em seguida. O feminicídio, tipificado como crime hediondo desde 2015, é o desfecho mais extremo de uma escalada de violência, que inclui agressões físicas, psicológicas e ameaças constantes. Segundo o Observatório Caliandra, que monitora os dados em tempo real, a maioria das vítimas é composta por mulheres jovens, assassinadas dentro de contextos familiares ou de relacionamentos íntimos.

 

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