atendimento de alta complexidade 19.12.2025 | 16h16
Maria Klara Duque/GD
O Governo de Mato Grosso inaugurou, nesta sexta-feira (19), o Hospital Central do Estado. A unidade irá atender demandas de alta complexidade pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O prédio estava abandonado há 34 anos e a obra foi retomada na atual gestão.
Idealizada ainda no século passado, em 1984, com o objetivo de proporcionar um atendimento de referência em alta complexidade nas especialidades de traumatologia e ortopedia, além de urgência e emergência de trauma. Contudo, a obra foi paralisada 3 anos depois, em 1987. Em 2019, o Governo do Estado apresentou um novo projeto para a estrutura do hospital. As obras começaram no fim de 2020.
O novo projeto ampliou a estrutura de 9 mil m² para 32 mil m² de área construída. A unidade contará com 287 leitos totais, sendo 99 leitos pediátricos e 188 leitos para adultos. No total, são 191 leitos de enfermaria e 96 leitos de cuidados intensivos, sendo 60 de UTI.
No Centro Cirúrgico, o hospital possui 10 salas cirúrgicas e 1 sala híbrida com hemodinâmica.
Dentre as especialidades médicas previstas para o hospital, estão: cirurgia geral, cirurgia do aparelho digestivo, ortopedia, urologia, cirurgia oncológica, cirurgia vascular, cardiologia, neurocirurgia, hemodinâmica e cirurgia plástica reparadora.
"É um hospital de referência. Não é um hospital de portas abertas. Todos os pacientes que chegarão aqui serão regulados pelo nosso sistema", destacou o secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo.
Os primeiros pacientes começarão a ser atendidos a partir do dia 19 de janeiro.
A unidade será administrada pelo Hospital Israelita Albert Einstein, em um contrato de R$ 34,9 milhões por mês.
"Nós já recebemos mais de 30 carretas de materiais para o suporte necessário para o funcionamento. O time Einstein está fazendo as contratações e, no momento 'full', esse hospital terá em torno de 1700 servidores contratados e 350 médicos", completou o secretário.
O hospital será ativado em partes, cada uma durando um mês. Após a entrega da unidade ao Albert Einstein, realizada nesta sexta, a empresa tem um mês para começar a atender os primeiros pacientes, focado em urologia, cirurgia pediátrica e ortopedia.
Um mês depois, ocorrerá a inclusão da cirurgia geral e do aparelho digestivo, ampliando a capacidade para cerca de 240 procedimentos mensais. No terceiro mês, serão incorporadas especialidades como ginecologia, mastologia, cirurgia vascular e cirurgia plástica reparadora.
No quarto e último mês, o hospital atinge sua capacidade máxima de complexidade com o início das operações de neurocirurgia (eletiva e de urgência) e cirurgia cardiovascular. Quando estiver operando em plena capacidade, o Hospital Central estima realizar cerca de 5.456 cirurgias por ano.
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