está desaparecido 16.09.2025 | 15h51
redacao@gazetadigital
Agência Brasil/ Reprodução
A morte do soldado Jackson Aurélio Lourenço do Rosário, natural de Cáceres (225 km a oeste de Cuiabá) segue sem confirmação por meios oficiais e nota de pesar publicada pela Prefeitura Municipal no último domingo (14) foi baseada em matéria jornalística. Nesta terça-feira (16), o entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) que afirmou estar buscando informações sobre o paradeiro do soldado por meio da Embaixada do Brasil em Kiev. A família aguarda informações e trata o jovem como desaparecido.
Uma nota de pesar pela morte do soldado foi publicada no site oficial da prefeitura. De acordo com a assessoria de comunicação do município, a informação de falecimento foi baseada em uma matéria jornalística, que teve como fonte principal outro soldado mato-grossense que está no local e mantinha relações com Jackson.
“A Prefeitura de Cáceres, em nome da prefeita Eliene Liberato Dias, manifesta profundo pesar pela morte do soldado brasileiro Jackson Aurélio Lourenço do Rosário [...] Natural de nossa cidade, Jackson faleceu em combate durante um bombardeio”, afirma trecho da nota da Prefeitura.
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A família do homem, que tinha os contatos de emergência anexados ao contrato do combatente, alega não ter recebido informações do exército ucraniano ou da embaixada brasileira do local sobre o paradeiro do irmão, mas que está sem contato com ele há 46 dias. Na segunda-feira (15), o conversou com Marco Aurélio Lourenço do Rosário, irmão do soldado, que relatou tentar contato com fontes oficiais, mas sem sucesso. Ele ressaltou, ainda, que o irmão deve ser tratado como desaparecido.
“Eles não respondem e se respondem falam pouca coisa, que não têm informações sobre ele ainda. A gente gostaria de ajuda, para que divulgassem que meu irmão está desaparecido e nós queremos apenas informações. Já vi notícias que eles omitem casos até ter uma resposta concreta”, afirmou o irmão.
O também entrou em contato com o Itamaraty, que alegou estar em contato com a família e com a Embaixada brasileira na capital da Ucrânia para acompanhamento do caso. O Ministério ressaltou, ainda, que não é recomendado que brasileiros saiam do país para lutarem conflitos armados de terceiros. Caso isso ocorra, a assistência dada aos combatentes pode ser limitada devido a termos de contrato.
“Nesse sentido, o Ministério recomenda fortemente que propostas de trabalho para fins militares sejam recusadas. A assistência consular, nesses casos, pode ser severamente limitada pelos termos dos contratos assinados entre os voluntários e as forças armadas de terceiros países” afirma trecho de nota divulgada.
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