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RUÍDO NA FEDERAÇÃO 16.12.2025 | 09h03

Após anunciar candidatura de Taques, presidente do PT recua diante de resistência

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Fred Moraes e Pablo Rodrigo

redacao@gazetadigital.com.br

Reprodução

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O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Edinho Silva, recalibrou o discurso após anunciar espontaneamente lançamento do ex-governador Pedro Taques como a segunda opção de disputa ao Senado pelo campo centro-esquerda, diante da resistência do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), principal aposta do grupo e que não reconheceu Taques como candidato do campo lulista em Mato Grosso.

 

A mudança de tom ocorreu diante da represália interna da Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), depois de Edinho citar a chegada de Taques, em reunião no último domingo (15). O movimento, no entanto, gerou ruídos internos, já que Fávaro é tratado como o principal nome da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no estado e desconhece qualquer definição sobre uma eventual dobradinha com que protagonizou desentendimentos no passado. 

 

Ao , Edinho reconheceu que a estratégia eleitoral da esquerda em Mato Grosso precisa ser construída com o aval e a participação de Fávaro, sinalizando que a candidatura de Taques era tratado apenas pela direção nacional do PT e o ex-governador.

 

“Queremos ampliar os nossos palanques nos estados, isso é fundamental para a reeleição do presidente Lula. No Mato Grosso não pode ser diferente, mas não haverá construção da tática eleitoral no estado sem reconhecer a liderança do ministro Fávaro, sem ouvi-lo. Ele é um excelente ministro e um dos principais quadros da República”, declarou. 

 

Conforme apurado pelo , apesar de Taques ter colocado o nome à disposição, a federação adota cautela e evita, neste momento, cravar apoio à candidatura ao Senado. A prioridade do grupo segue sendo Fávaro, apontado internamente como o “senador da frente” do campo progressista em Mato Grosso.

 

Além do impasse político, pesa contra Taques o desgaste acumulado nos últimos anos de seu governo no Palácio Paiaguás, marcado por críticas de servidores públicos e perda de apoio em setores da esquerda, o que amplia a resistência à sua postulação dentro da federação.

 

Mesmo com as ressalvas, a filiação de Taques ao PSB foi apresentada como um movimento para ampliar o arco de alianças do campo progressista no estado. O ex-governador assume o comando estadual da sigla após a saída de Max Russi, que deve migrar para o Podemos, com o discurso de fortalecer o palanque do presidente Lula em Mato Grosso.

 

Na mesma reunião, a federação também discutiu outras composições para 2026, incluindo chapas proporcionais e candidaturas à Câmara Federal, que devem ser definidas ao longo do próximo ano.

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