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DUAS MIL FAMÍLIAS EM RISCO 15.09.2025 | 12h12

Moradores protestam contra despejo no Contorno Leste; Abilio cobra emendas

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TV Vila Real

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Moradores do Contorno Leste ocuparam a Prefeitura de Cuiabá, na manhã desta segunda-feira (15), protestando contra a desocupação da região, ordenada pela Justiça, já que o local corresponde a áreas de propriedade privadas na Capital. Com faixas e caixa de som, moradores pediram mais celeridade à prefeitura e novas áreas para realoca-los.

 

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Iniciado às 7h, o protesto chamou a atenção de populares e lojistas diante da grande quantidade de participantes. Por volta das 10h30, o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), desceu de seu gabinete e foi conversar com os manifestantes.

 

Em seu discurso, bastante tumultuado diante dos gritos dos manifestantes, o prefeito explicou que é indiscutível que a área em disputa é de propriedade privada, inclusive reconhecida judicialmente, e que qualquer tentativa de compra da área, será frustrada. Abilio acusou líderes da comunidade e também o ministro da Agricultur Carlos Fávaro (PSD), a diretora da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Rosa Neide (PT) e os deputados Wilson Santos (PSD) e Valdir Barranco (PT), de mentir e usarem a situação para fins políticos, especialmente por ser um ano pré-eleitoral.

 

“Vocês estão acompanhados com alguns líderes, alguns deles gritam por aqui, mas fazem parte de um movimento político. Querem promover nomes. Eu estou preocupado com crianças e idosos que moram lá. Eu não vou ser influenciável. O senador que é ministro, fala que vai ajudar em Brasília, também é mentira. Não há um projeto. Nada para mandar recursos de lá. Eu estou aqui na frente de vocês, mostre o papel da emenda. Ano que vem tem eleição, estão mentindo para vocês. Carlos Fávaro está mentindo, Rosa Neide, Wilson Santos e Barranco também”, disse o prefeito.


Quanto às críticas pela desocupação, Abilio explicou que houve uma audiência judicial com a presença de um juiz e do Ministério Público, na qual o advogado de defesa assinou um acordo para dar início à desocupação. Ele afirma que a prefeitura tem uma proposta para realocar as famílias, no entanto somente aos moradores legítimos.

 

Consta na decisão da Justiça que, as cerca de 2,5 mil famílias que residem na região terão até 27 de outubro para a desocupação voluntária. Os moradores alegam que a suposta nova área encontrada pela prefeitura acomodaria apenas mil famílias.

 

“Temos uma proposta, para realocar as famílias, vamos dividir os lotes. Já monitoramos e mapeamos, sabemos quem mora lá, ou quem tenta ganhar terra. Sei que uma parcela da população mora lá, mas existem lugares construídos para ir só para visitar. Estamos acompanhando, não pode construir casa e alugar para vocês. É errado”, explica.

 

 

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