amor e presença 14.08.2023 | 14h45
redacao@gazetadigital.com.br
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Paternidade, atualmente, não é só a genética que define, mas, acima de tudo, o afeto, o amor, carinho, dedicação, a presença e o amparo. Portanto, antes do aspecto biológico, “pai é quem cria”. Partindo dessa premissa, o motorista Francisco Ricardo, 30, lutou para ganhar o amor da pequena Mariana de 2 anos.
Tudo começou quando Francisco conheceu a dona de casa, Karolyne Borges, há 4 anos, pelas redes sociais e começaram a conversar, criando uma relação de amor. Motorista disse que em certo momento, Karol se sentiu a vontade para contar sobre a sua filha, porém, ele já estava preparado, porque tinha visto fotos no Instagram. Segundo ele, foi natural receber uma filha gerada do coração.
“Meu sentimento pela Mariana é verdadeiro, é sincero, eu amo ela. Realmente a considero com minha filha. Ela me chama de pai, eu a chamo de filha, ela me obedece, me respeita. Eu sou grato pela vida dela, trouxe mais felicidade para a minha vida. Aprendi a ser pai com ela. Eu e minha esposa já temos um filho juntos, o Rael de 2 anos, e estamos esperando o 3º, mas tudo que sou como pai hoje, aprendi com a Mariana, ela me ensinou esse mundo. Não sabia a importância do papel paterno para uma criança”, disse.
Motorista contou que conheceu a filha com 2 anos e hoje ela está com 6 anos. Ele admitiu que no começo, a menina ficou enrijecida com a relação, pois tudo era muito novo, já que vivia apenas ela e a mãe. Após o casamento com Karolyne, Ricardo explicou que dificuldade em criar a figura paterna na filha continuou, uma vez que haviam algumas barreiras.
No entanto, ele disse que foi criando estratégias para ganhar o amor e amizade da Mariana. Presentes, passeios, brincadeiras, histórias para ninar e a presença foi criando um laço de amor entre Ricardo e a filha. Motorista afirmou que em momento nenhum teve dúvidas em se casar com Karolina devido à filha, muito pelo contrário, ele disse que estava disposto a lutar o que fosse para conseguir o amor das duas.
“No começo foi difícil para nós dois [Mariana e Ricardo]. Nós dois estávamos em uma realidade diferente. Eu, um homem solteiro, não tinha filhos e Mariana não tinha essa figura paterna presente, estava sempre com a mãe dela. Então, durou um tempo para nós dois se acostumar, mas tomei a decisão de encarar e aos poucos ganhar o coração da mãe e da filha. Fiz de tudo para ganhar o amor da Mariana e depois de um tempo ela começou a me ver como pai. No começo ela ficou enrijecida, tinha apenas 2 anos, mas a nossa relação foi crescendo. Todos os dias levo ela para escola e quando vou buscar ela vem gritando ‘papai’, isso não tem preço. Ela nunca foi forçada a nada, ela simplesmente começou a sentir o amor (sic)”, comentou.
Com a família crescendo a espera do 3º filho, Ricardo disse que tenta ser o melhor pai para os filhos. Trabalhando o dia todo, o motorista disse que devido ao tempo que fica fora, ele tenta sempre doar a sua presença às crianças quando está em casa, desde ajuda na tarefa escolar, contação de histórias, brincadeiras, etc.
Ricardo se emociona ao dizer que o cansaço vai embora quando chega do trabalho e vê a felicidade dos filhos no portão gritando por ele. Ser recepcionado com alegria e festa pelas crianças não tem preço. Ele lembrou que, nessa sexta-feira, foi a primeira vez que recebeu uma lembrancinha de pai, quando a buscou na escola. Feliz, ele disse que ela não cogitou em correr e entregar para ele com o abraço que só ela poderia dar.
Por fim, ele comentou ainda que Mariana foi bem recepcionada pelos seus familiares. Pais e irmãos a consideram com muito amor e ela retribui os chamando de avós, tios e os primos, que criaram uma relação de carinho.
“Eu tento ser o pai mais presente que ela poderia ter, não só para ela, para o Rael também. Eu trabalho durante todo o dia, ralo bastante para não deixar faltar nada para eles e acaba sendo muito cansativo. Mas, quando chego em casa, eles me fazem esquecer de tudo. Quando olho para eles no portão gritando ‘o papai chegou’, com tanta alegria, todo sacrifício é recompensado. Ela me respeita, quando é preciso a corrijo, ensino, explico o que é certo e o que é errado, o que pode e o que não pode, quando ela fica nervosa, ensino a lidar com a situação. A minha relação com Mariana é ótima hoje em dia, é uma relação de pai e filha normal, sem haver pontes ou limitações. Nós brincamos juntos, ajudo com a tarefa escolar, jogamos vídeo-game, conto histórias bíblicas para dormir. A nossa relação é linda, isso é o exemplo que o sangue que corre nas veias não me distancia dela. Eu a amo”, finalizou emocionado.
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Lucélia - 14/08/2023
Família Abençoada, parabéns Ricardo pai é quem está presente em todo tempo. Excelente Paizão
1 comentários