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Internada há 6 dias 24.03.2025 | 09h02

Mulher com doenças raras denuncia negligência médica em UPA de Cuiabá

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Maria Klara Duque - Especial para o GD

maria.klara@gazetadigital.com.br

Reprodução

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Atualizada às 15h06 - A paciente Tatianny Rosa Batista Santos, portadora de 3 doenças raras, sendo elas síndrome de sjögren, hepatite autoimune e colangite biliar primária, além de fibromialgia, denuncia negligência médica na UPA Leblon, em Cuiabá.

 

Segundo ela, mesmo com um quadro grave de colangite infecciosa, o atendimento prioritário não foi garantido, e sua condição vem sendo ignorada pelos profissionais da unidade.

 

Tatianny conta que passou por consulta no Hospital Júlio Müller na sexta-feira (14), onde recebeu diagnóstico de colangite infecciosa e foi orientada a tomar medicação em casa. No entanto, diante do agravamento dos sintomas, incluindo falta de ar, dor abdominal e mal-estar, buscou atendimento na UPA Leblon.

 

Apesar da gravidade de seu quadro e das suas comorbidades, ela afirma que não recebeu prioridade no atendimento e segue internada desde sábado (15), dormindo em uma poltrona, o que agrava as dores causadas pela fibromialgia.

 

"Não aguento mais de dor, surgem vagas e outras pessoas são colocadas em macas e eu permaneço na poltrona, eles alegam que não tenho prioridade, estou cansada e com dor" afirmou a paciente. 

 

Além disso, alega que os médicos desconhecem sua condição, chegando a pesquisar sobre as doenças no Google durante a consulta.

 

Outro ponto levantado por Tatianny é a falta de higiene e protocolos de segurança dentro da unidade. Segundo ela, enfermeiras circulam sem luvas e com cabelos soltos, enquanto os médicos não repassam informações sobre seu estado de saúde.

 

Leia também - Veja o vídeo - Restaurante tem princípio de incêndio na noite de quinta em Cuiabá

 

A paciente também relata que, ao demonstrar indignação com o atendimento, recebeu uma seringa cheia de clonazepam, medicamento utilizado para controle de crises de ansiedade e convulsões. Diante da situação, recusou a medicação e questionou a conduta dos profissionais.

 

Tatianny reforça que, devido à colangite infecciosa, deveria estar isolada, mas segue internada em condições inadequadas.

 

Ela pede ajuda para que seu caso seja tratado com a devida atenção e que medidas sejam tomadas para garantir um atendimento digno a pacientes com doenças raras.

 

O buscou contato com a Secretaria Municipal de Saúde, que informou que a paciente aguarda finalização da análise da tomografia para possível alta ainda hoje e que a UPA atende em capacidade máxima.

 

Nota à Imprensa

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) esclarece que:

 

A paciente citada, já foi transferida para um leito de enfermaria desde a semana passada, recebendo assistência adequada conforme seu quadro clínico. A informação de que ela permanece na sala de medicação não procede.

 

A paciente está sob cuidados médicos contínuos e sendo monitorada pela equipe da unidade. Segundo avaliação do visitador, ela não apresenta critérios de gravidade no momento e está apenas aguardando a finalização da análise da tomografia para possível alta ainda hoje.

 

A UPA Leblon, atualmente, está operando com sua capacidade máxima, com 36 pacientes internados. A alta demanda impacta diretamente a disponibilização de leitos de enfermaria, fazendo com que alguns pacientes permaneçam na medicação até que haja vaga disponível. No entanto, reforçamos que todos estão recebendo atendimento conforme a gravidade do caso e os protocolos médicos estabelecidos.

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Comentários

Tatianny - 25/03/2025

Sou a paciente da matéria, a informação que o hospital repassou não procede,se não me engano a dra Eveliny após a minha denúncia me chamou no corredor para ser passado o meu estado, sendo q outros pacientes ela foi no poltrona. Até a enfermeira disse não entendo fazer vc andar se mal se aguenta em pé. Após reclamar novamente a repórter do jornal, no outro dia fui levada a enfermaria. Onde o tratamento mudou somente após a denúncia. Apora me pergunto como meu estado não era grave, pesquisem oque significa colangite infeciosa. Sendo q minha doença por si só já é grave, absurdo. Passei um pesadelo nessa upa

Noroél braz - 24/03/2025

Infelizmente Cuiabá não tem médicos que conhecem essa patologia no SUS UNICO MÉDICO DO HFJM SE APOSENTOU e nois que temos filhos com essa patologia estamos á mercê e o secretário de estado não está nem ai pro doentes,só DEUS NA CAUSA

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