VEJA VÍDEO 02.01.2020 | 12h13

jessica@gazetadigital.com.br
Chico Ferreira
“Sempre nos reunimos para comemorar o Ano Novo. Dessa vez nos reunimos para o velório de dois anjos”, desabafa Maria Aparecida, tia de Bruno dos Santos, 10, e Brenda dos Santos, 2, atropelados e mortos no dia 31 de dezembro, na avenida dos Trabalhadores, em Cuiabá. Câmeras de segurança flagraram o momento do acidente e a alta velocidade da caminhonete.
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A mulher, que é irmã do pai das crianças, relata que a família está arrasada e sem chão após o acidente. No entanto, Aparecida tenta ser justa. Ela conta que, ao contrário do que tem sido divulgado, o acusado Patrick Villas Boas de Souza, 23, tem dado suporte à família.
O rapaz dirigia uma caminhonete em alta velocidade e falando ao celular, quando atingiu as duas crianças e a mãe, Cleide dos Santos, 48, no momento em que atravessavam a rua correndo. Ele foi preso em flagrante e teve a prisão mantida em audiência de custódia.
“Ninguém sai de casa pensando que vai matar alguém. Ele estava errado em estar em alta velocidade e falando ao telefone, mas muito do que dizem não é verdade. Não estou defendendo ele. Estou dando a Cesar o que é de Cesar. A família pagou todo o funeral e vai pagar hospital particular para a internação da minha cunhada”, narra a mulher.
Segundo ela, a expectativa é que Cleide fique pelo menos um ano sem andar. Ela quebrou a bacia e outras partes do corpo. O estado dela é grave e foi primeiramente levada para o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). Agora deve ser transferida para uma unidade privada.
Outro ponto que a mulher esclarece é quanto a culpa da cunhada. Algumas pessoas teriam comentado que ela pulou na frente do carro, mas não foi isso, segundo Aparecida.
“Ela é casada com meu irmão há 15 anos. É evangélica, não bebe. Uma pessoa boa e uma boa mãe. Ela jamais faria uma coisa dessas”, esclarece.
O caso
As 3 vítimas foram atropeladas na tarde do dia 31. Mãe e filhos atravessavam a rua quando foram colhidos pela caminhonete. As câmeras de segurança da rua registraram o momento do acidente. Era uma subida e a visão estava prejudicada tanto para o motorista, quando para os pedestres.
O veículo seguia pela pista no meio, quando a família atravessou. O condutor ainda tentou frear e desviar para a esquerda, a fim de dar tempo para que os pedestres recuassem, mas não houve tempo.
A batida foi tão forte, que as crianças foram arremessadas para o ar e caíram há vários metros do local da pancada. O menino morreu no local e a menina a caminho do hospital. A mãe permanece internada. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Delitos de Trânsito (Deletran).
Confira o momento do acidente
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