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"AMAMOS DO JEITO QUE SÃO" 13.08.2022 | 17h56

ONG repudia falas homofóbicas durante rodeio pago com dinheiro públicos

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Reprodução

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A Ong Mães pela Diversidade de Mato Grosso repudiou as falas homofóbicas do animador de rodeio “Estrelinha” durante uma edição do Nortão Rodeio Bulls, ocorrido na cidade de Marcelândia (640 km de Cuiabá), no último dia 11 de agosto. O profissional disse, no decorrer do evento, que “a maior tristeza é ter um filho ‘viado’ em casa e não poder matar”.

 

“A atitude desses animadores de rodeio foi, no mínimo, desumana e cruel e fere a dignidade da pessoa humana de nossos filhos e filhas”, diz trecho do comunicado encaminhado à sociedade neste sábado (13).

 

O evento recebeu recursos públicos para ser realizado. Ao todo, foram pagos pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) a quantia de R$ 200 mil. Já a Prefeitura de Marcelândia contribuiu com mais de R$ 385 mil para que o evento fosse realizado.

 

Após a repercussão, o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) instaurou um procedimento investigatório para apurar os fatos. Por meio de nota, os organizadores do evento informaram que as falas do profissional “não representam a opinião, tampouco os valores da empresa”.

 

Leia também: MP investiga rodeio com fala homofóbica; 'tristeza não poder matar filho viado'

 

No comunicado, a ONG explicou que comentários desse tipo só contribuem para o aumento dos casos de crime de ódio.

 

Um estudo publicado em maio aponta que Mato Grosso é o segundo estado com maior índice de mortes violentas contra a população LGBTQIA+. O dado foi divulgado pelo Observatório de Mortes e Violências contra LGBT no Brasil. O índice considera o número de mortes a cada milhão de habitantes em 2021.

 

“Nós, Mães, não queremos a morte nem dos nossos e nem de nenhum filho ou filha. Nós os amamos do jeito que são. Algumas de nossas famílias estão de luto porque algumas pessoas que têm ódio no coração cometem violências contra eles e elas apenas por serem diferentes em sua forma de amar”, diz outra parte do texto.

 

O grupo conclamou pela paz e por respeito aos seus filhos. “Nós pedimos o fim da violência contra nossos filhos, pedimos respeito. Nós temos respeito por seus filhos e não desejamos a morte deles. Deixem nossos filhos viverem! Deixem nossas famílias em paz! Exerçam o amor ao próximo a todos!”, concluiu.

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