cuidados e recomendações 26.04.2022 | 17h29
rodrigo@gazetadigital.com.br
Reprodução/Redes Sociais
A policial penal Luciene Pedroso Moreira Santos, 44 anos, recolhia roupas no varal quando levou uma picada fatal de uma cobra jararaca na última quarta-feira (20). O caso aconteceu na comunidade Córrego do Ouro, a 60 km de Campo Verde. Luciene deixa o esposo Luiz Conceição Santos, 51, que também é policial penal, e dois filhos homens, um de 18 e outro de 23 anos.
A causa da morte, segundo informou o esposo, foi falência múltipla de órgãos, que ocasionou a parada dos rins, e derrame cerebral. Ela trabalhava na Colônia Penal das Palmeiras, área rural de Santo Antônio de Leverger, região metropolitana de Cuiabá.
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Luiz, viúvo de Luciene, descreveu a ex-esposa como uma “mulher fantástica, querida e adorada por todos”. Eles fariam 25 anos de casados no próximo dia 12 de julho.
Segundo informações apuradas pelo junto ao marido da vítima, a mulher foi picada no final da tarde de segunda-feira e em seguida eles foram procurar atendimento médico em Campo Verde, porém não havia soro antiofídico disponível na unidade de saúde. Lá, ela foi medicada com um antialérgico e transferida para Rondonópolis, onde chegou somente às 11h da noite do mesmo dia.
De acordo com Luiz, a esposa estava bem e até conversava durante os primeiros dias de internação.
Na sexta-feira, durante visita de rotina, o marido foi informado pela equipe médica que uma hemodiálise precisaria ser feita.
Sábado, ao retornar, foi surpreendido com a notícia de que a mulher havia piorado e apresentado um inchaço no cérebro, sendo necessário uma nova cirurgia.
Nos dias seguintes pós-cirurgia, o quadro de Luciene piorou consideravelmente. Ela faleceu na última segunda-feira (25), por volta das 17h, no Hospital Regional de Rondonópolis.
O sepultamento de Luciene está marcado para acontecer na manhã desta quarta-feira (27), em Quirinópolis, Goiás, onde os pais dela moram.
Jararaca
A jararaca (Bothrops jararaca) é a maior serpente peçonhenta das Américas e com potencial de causar envenenamentos majoritariamente graves, levando a sequelas e até mesmo óbito. Há 29 espécies em todo o território nacional.
A região da picada costuma apresentar dor e inchaço, e até manchas arroxeadas, além de sangramentos pelos pontos da picada, em gengivas, pele e urina.
“É, sem dúvida, a espécie brasileira de manutenção em cativeiro mais delicada. Isso é refletido na dificuldade que as instituições produtoras de soro passam para manter esses animais em plantéis, e por consequência, produzir o soro. Estudar essa espécie é poder auxiliar na distribuição do soro e no tratamento eficaz dos acidentes", explica Citeli, em um estudo da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
Cuidados e recomendações
- Lave o local da picada com água e sabão.
- Não use nenhum outro tipo de substância, como folhas ou pó de café, por mais que você tenha ouvido dizer que irá ajudar;
- Chame socorro imediatamente ou, se não houver serviço de resgate no local, leve a pessoa até o atendimento médico o mais rápido possível;
- Nesse meio tempo, mantenha o paciente deitado e hidratado;
Se for possível, leve a serpente para agilizar a identificação do soro específico.
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