ambientalistas criticam 17.09.2024 | 08h45
redacao@gazetadigital.com.br
João Vieira
Trecho da MT-251, no Portão do Inferno (67 km de Cuiabá) deve ser totalmente interditada entre as 6h e 18h, de segunda a sexta-feira após o início da execução da obra de retaludamento no paredão.
Conforme a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), o trecho da via será totalmente interditado para a execução das obras que prometem resolver definitivamente os deslizamentos do Portão do Inferno. A rodovia será bloqueada semanalmente, na segunda-feira das 07h às 18h, nas terças, quartas e quintas-feiras das 06h às 18h e na sexta-feira 06h às 17h. O tráfego deve ficar liberado aos finais de semana.
Como a rodovia é a principal forma de acesso ao município de Chapada dos Guimarães (67 km de Cuiabá), o fechamento total do trecho foi criticada por entidades ambientais que alegam que seu direito de ir e vir está comprometido.
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No entanto, a passagem de ambulâncias com ocorrências de risco à vida e escolta policial estarão liberadas.
A Sinfra ainda dispõe as rotas alternativas, sendo elas: a MT-246 e Água Fria e BR-364 Campo-verde/Serra de São Vicente.
Atualmente, o trecho em obras está funcionando no esquema de “pare e siga”. No entanto, moradores e comerciantes temem prejuízos aos comércios da região.
Obra
Em março, o governo assinou a ordem de serviço com a Lotufo Engenharia e Construções LTDA, empresa que fará o recorte dos paredões e o novo traçado da MT-251 no ponto turístico. Contudo, o Palácio Paiaguás precisava das autorizações ambientais para realizar o projeto, já que as rochas fazem parte de um parque federal, que agora está sob concessão.
A obra é orçada em R$ 29 milhões e deve ser concluída em 3 meses, a partir de seu início. O projeto prevê o recorte das rochas que hoje ameaçam despencar no trecho. A rodovia vai ganhar um novo traçado, a 10 metros de distância do penhasco do Portão do Inferno.
Em junho o início da obra foi liberado após licenças ambientais.
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Anelena Teixeira - 17/09/2024
Os doutores da ciência também criticam e apresentam argumentos cheios de fundamentos técnicos para o NÃO RETALUDAMENTO, fora o mal gosto do projeto na intervenção da paisagem maravilhosa que irão destruir.
1 comentários