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ACOLHIMENTO 11.08.2022 | 11h44

Psicóloga orienta sobre cuidados emocionais de crianças abusadas

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Luiz Leite

Luiz Leite

Existem vários tipos de abusos que uma criança pode sofrer e é importante que todas as pessoas no entorno dela estejam atentas para os sinais. Relembrando o caso da menina de 11 anos que após sofrer abuso sexual, teve que passar pelo sofrimento judicial, a psicóloga Alice Munguba, comenta sobre o que pode ser feito para ajudar uma criança que passou por esse tipo de trauma.


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Segundo a psicóloga, a criança precisa ser protegida, uma vez que ela já foi exposta a situações de abuso e experiências de injustiça, de diversas ordens, que deixam marcas radicais na vida. “O tratamento terapêutico maneja com essas questões traumáticas vividas e nesses casos há necessidade do suporte não só terapêutico, mas também familiar para lidar com a questão”.


Para auxiliar com o tratamento após esses ocorridos, Alice comentou sobre alguns fatores que podem auxiliar as crianças.

 

“Diante da fala do paciente, a escuta, acolhimento e implicação são ferramentas para tratar situações de sofrimento, trauma e abuso”.


Como acolher a sexualidade das crianças
A sexualidade faz parte do ser humano, desde o nascimento. A partir da amamentação já se faz presente na formação da criança as questões da libido com seu próprio corpo e com o corpo do outro. Esses fatores devem ser entendidos em primeiro lugar, para que sejam canalizados de forma adequada diante cada fase da infância.


“Não se pode ignorar que a criança já sente curiosidade pelas partes íntimas do corpo e o prazer que elas geram, assim como faz suas pesquisas sobre as diferenças sexuais entre os gêneros. Importa que haja respeito pelos seus corpos, ao invés de exposto a situações inadequadas e precoces. Suas especulações sobre a sexualidade necessitam ser acompanhadas pelos responsáveis, assim como, serem esclarecidos de acordo com a idade e perguntas demandadas”, explica a psicóloga.


Muitas questões estão presentes quando há precocidade de uma situação, como a maternidade, que demandam uma estrutura financeira e emocional, mas acontecem em uma fase da vida onde a menina ainda está construindo sua própria identidade e estabilidade emocional.

 

“Ela se vê diante de demandas que ainda não tem preparo para assumir. Uma fase da vida fica atrofiada por ter menos condições e possibilidades de se desenvolver. Os efeitos para cada um são singulares, mas pode haver sensação de inadequação, culpa, medo e insegurança diante da nova realidade que se apresenta”, finaliza.

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