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CUIABANOS PELO MUNDO 22.07.2023 | 12h15

Saudade de geóloga é comer pequi e churros no centro

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Reprodução

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Em busca de acrescentar o inglês no currículo, a geóloga Alessandra de Souza Rosa, 39, decidiu há 8 anos arrumar as malas e ir embora de Cuiabá, com destino aos Estados Unidos. Morando no estado de Utah, Alessandra contou que se sente vivendo em um filme de final de ano. Porém, uma das suas maiores saudades é o pequi e comer churros em frente a Riachuelo, no centro da Capital mato-grossense. Cuiabana de alma e coração é a entrevistada da semana na série “Cuiabanos pelo Mundo”.

 

Ao , Alessandra confessou que não pensa em voltar para Cuiabá, mesmo quando a saudade aperta, pois segundo ela, viver longe é ter a saudade como sua companheira constante. No entanto, não descarta a possibilidade se recebesse uma “ótima” proposta de emprego.

 

“No começo é super excitante, principalmente porque eu tinha o objetivo de ficar apenas um ano. Tudo é novidade, tudo parece coisa de filme. Depois que decidi que ia ficar por aqui, a realidade bate à porta. Não saber a língua é um grande desafio, pois você acaba perdendo um pouco da independência. Ainda quero conquistar muitas coisas por aqui e gostaria de proporcionar a oportunidade de estudar fora e conhecer outra cultura para os meus sobrinhos. Acho que eu estando aqui seria mais interessante. Mas não dispensaria voltar por uma ótima proposta de trabalho ou coisa do gênero”, contou.

 

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Arquivo pessoal

Alessandra rosa -cuiabanos pelo mundo

 

“Pau rodado”, a cuiabana de alma e coração nasceu em Goiás, mas saiu do estado quando ainda era criança. Ela largou os empregos de professora em uma universidade privada de Várzea Grande e na Cia Mato-grossense de Mineração (Metamat) para buscar o sonho. Arrumou as malas em 2015 e foi sozinha para os EUA.

 

Geóloga, formada na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), disse que “ama” morar nos EUA, pois tem uma sensação segurança. Ela contou que muitas pessoas deixam a chave da casa embaixo do tapete e os carros ficam abertos. Ela comentou ainda que tem a impressão de que as oportunidades em todas as áreas são mais “fartas” do que no Brasil.

 

“Eu amo a oportunidade de ver as diferentes estações do ano, aprender outra cultura, conviver com pessoas de vários lugares do mundo onde estudo. Às vezes eu tenho a impressão que as oportunidades aqui são mais fartas que no Brasil. Mas a saudade é a companhia constante de quem mora longe. Ver seus amigos casarem, terem filhos, seus sobrinhos crescendo e seus pais envelhecendo e você não estar por perto não é nada fácil. Eu arrisco dizer que viver fora do seu país é uma escolha diária. Sempre vem o pensamento: está valendo a pena? É isso mesmo que eu quero pra mim? Como aquela música ‘Should I Stay or Should I Go (devo ir ou devo ficar)?’”, narrou.

 

Questionada sobre a renda para se manter no país, Alessandra explicou que passou por vários empregos, como em restaurantes, cafeterias, limpeza e até como “custodian” – auxiliar de prédio, onde ajuda professores a organizar salas de aula, montando audiovisual e até limpando.

 

Arquivo pessoal

Alessandra rosa -cuiabanos pelo mundo

 

Geóloga contou que fica dividida entre e a realização do seu sonho de criança em estar em meio à neve em algumas pocas do ano e falta da vida na calorosa "cuiabrasa". Ela lembrou que as datas que mais aperta a saudade são as festividades do final de ano.

 

“Embora aqui eu tenha a oportunidade de realizar o sonho de criança de muita gente, passando o Natal com neve e todas aquelas luzes que a gente vê nos filmes, eu sinto muita falta das nossas tradições. Sinto falta da época das chuvas, pois vivo no deserto aqui. Sinto falta da cor dos Ipês, as mangueiras, os vendedores de fruta e de pequi pelo centro da cidade. Todo mundo já se preparando para as festas de fim de ano, qual o look, onde vai ser o Natal e o Réveillon, os milhares de amigo secreto que a gente participa, as compras no mercado. Sinto falta de ir dar um rolê pelo centro e comer churros no carrinho perto da Riachuelo, tomar um delicioso suco de fruta, comer tapioca e levar pra casa uma bolsa de pequi”, finalizou emocionada.

 

Alessandra Rosa gravou um vídeo ao  contando um pouco da experiência de viver no país americano. Veja:

 

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