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19.05.2014 | 16h55

Secretário insiste que VLT entre aeroporto e Porto fica pronto até junho

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Diante do atraso nas obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), dos indícios e afirmação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que não fica pronto nem mesmo no primeiro trecho que segue de Várzea Grande até o bairro Porto, em Cuiabá, o secretário Maurício Guimarães, titular da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), mantém o discurso de que o trecho apontado como prioritário, vai sim ficar pronto até junho. “O VLT, o viário do aeroporto ao bairro Porto vai estar pronto, mas a obra será concluída no final do ano, tendo um aditivo só de prazo e não de valor”, sustentou ele em entrevista ao jornal do Meio dia da TV Record Mato Grosso.

Orçado em R$ 1,477 bilhão, o VLT foi escolhido como novo modal de transporte público para Cuiabá e Várzea Grande em junho de 2012, ocasião em que foi descartado de vez o BRT (Bus Rapid Transport), sistema de ônibus de alta capacidade que provê um serviço rápido e era apontado como o meio a ser implantado. A entrega dos 2 eixos que totalizam 22 quilômetros deveria ter ocorrido em 13 de março deste ano. Como isso não ocorreu, o governo mudou o discurso e passou a afirmar que o trecho do aeroporto até o bairro do Porto em Cuiabá, ficaria pronto até a Copa.

Na semana passada, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) disse que nem o primeiro trecho fica pronto e a maior preocupação do Tribunal hoje diz respeito ao modelo de operacionalização do VLT e também a integração com os ônibus do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande. Guimarães admitiu os atrasos, mas apresentou suas justificativas. “É uma obra que está com execução atrasada, mas a obra está lá fisicamente e em evolução". Sobre a forma de operacionalização do VLT e os estudos necessários para definir essa questão, o secretário não comentou.

A revista Veja, em sua edição deste final de semana destacou o atraso no VLT de Cuiabá ressaltando que modal de transporte “propagandeado para ser entregue antes da Copa, ainda é só um esboço”. Maurício Guimarães não gostou e rebateu.

“Atrasado está mas não é esboço. É porque talvez a revista não tenha andado em Cuiabá, nós já temos dentro da obra do VLT, 2 trincheiras em execução, 3 viadutos entregues, toda a parte de iluminação quase concluída, todos os dutos feitos, só no estacionamento do pátio hoje tem quase 30 carros, tem 5 estacões sendo feitas. Então, talvez é que ela não deve ter olhado com os olhos de quem está executando a obra, quem está vendo toda essa execução, todas essas etapas do VLT que é um conjunto de etapas a serem construídas”, contrapôs ele.

Praça de guerra

Na semana passada, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes disse que o Brasil vai passar vergonha na Copa em virtude das obras inacabadas. Sobre Cuiabá, ele disse a cidade “parece uma praça de guerra”, em virtude das dezenas de obras inconclusivas até o Mundial de Futebol. Questionado sobre as declarações, Maurício Guimarães preferiu não polemizar.

“O que posso dizer é que estamos trabalhando para fazer uma boa Copa do Mundo, mas trabalhando mais ainda para que a gente possa mudar a nossa vida aqui, de quem vive na região metropolitana e é isso que vai acontecer com o legado, mesmo que aquilo não esteja totalmente pronto para a Copa do Mundo ela vai ser realizada com sucesso. As pessoas vão ter condições de trafegar na cidade e o resultado de todas essas obras, desse trabalho realizado até aqui que precisa dar continuidade nós vamos tem sim o resultado prático, de o maior legado entre 12 cidades aqui em Várzea Grande”.

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