DESLIZAMENTOS 13.12.2023 | 13h05

redacao@gazetadigital.com.br
Vinicius Mendes
Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (13), o secretário de Infraestrutura e Logística do Estado, Marcelo de Oliveira, afirmou que as obras para melhoria da segurança na rodovia MT-251 (Estrada de Chapada) devem começar em até 15 dias. Ele disse que a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) irá trabalhar, inicialmente, em 4 dos 10 pontos críticos.
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Na tarde de terça-feira (12) a Sinfra publicou uma portaria proibindo por tempo indeterminado o tráfego de veículos de carga na MT-251, após o registro de dois deslizamentos de terra no Portão do Inferno em menos de 24 horas.
Apesar da rodovia MT-251, que cruza a região, ser de responsabilidade do Estado, ações no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães ficam a cargo do Governo Federal, por meio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Em entrevista hoje (13) o secretário Marcelo de Oliveira afirmou que um projeto já estava sendo desenvolvido e que foi solicitada a autorização do ICMBio, porém, nada ainda foi resolvido.
“Nós estamos desenvolvendo um projeto. Fizemos um estudo, mandamos ao ICMBio, que respondeu que eles não têm problema, que temos que mandar para o Ibama [...] tem mais de 10, 15 dias que mandamos o projeto para eles”.
Oliveira garantiu que o Governo do Estado irá fazer sua parte. Além da proibição do trânsito de veículos de carga com peso a partir de 3,5 toneladas, que poderia acelerar o processo de deslizamento, em até 15 dias obras devem ser iniciadas na região.
“Estamos fazendo limpezas, estamos monitorando e estamos fazendo os nossos projetos. Estes projetos, se tudo der certo, a gente espera que dentro de 10 ou 15 dias nós já estejamos com obras lá dentro para recuperação”.
Segundo ele, inicialmente a Sinfra irá atuar em alguns pontos críticos, com possibilidade de interdição total em horários específicos.
“São 10 pontos críticos, nós vamos trabalhar em 4. Vamos trabalhar no Portão do Inferno, que é visível para todo mundo, e os pontos não visíveis no Portão do Inferno, que estão embaixo do viaduto, que ninguém vê, ninguém sabe que é um problema muito sério [...] não tem risco de desmoronamento se a gente não fizer intervenção, mas pode ser que lá na frente venha a ter [...] Durante a execução da obra podem ter horários de interdição meia pista ou interdição total para descida de material”.
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