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Fórum Permanente 29.11.2018 | 07h15

Servidores protestam contra 'privatização' do novo Pronto-Socorro

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Marcus Vaillant

Marcus Vaillant

Servidores da Saúde de Cuiabá, por meio do Fórum Permanente, realizaram uma manifestação na tarde desta quarta-feira (28) reivindicando para que o novo Pronto-Socorro da Capital, previsto para ser entregue em dezembro deste ano, seja mantido 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 

 

Leia também - Conselho Regional de Enfermagem de MT repudia privatização do novo Pronto-Socorro

 

O motivo da manifestação é que a Prefeitura de Cuiabá está interessada em terceirizar os serviços prestados pela unidade, que ainda não foi inaugurada, à Empresa Cuiabana de Saúde, responsável hoje pela administração do Hospital Municipal São Benedito.

 

De acordo com um dos coordenadores do Fórum, Reinaldo Mota, houve uma audiência pública na Câmara Municipal de Cuiabá para discutir sobre o tema, mas nem o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e nem o secretário municipal de Saúde, Huark Douglas Correia, estiveram presentes na ocasião.

 

"Os funcionários públicos estão em uma situação delicada de planejamento para esse novo modelo. O Conselho Municipal de Saúde recebeu uma proposta do secretário para se contratar a empresa, mas não houve uma proposta real e isso gerou desconforto", explicou o coordenador.

 

Para além da reivindicação contra a "privatização", a ideia é que os servidores tenham voz ativa na tomada de decisões sobre a concessão à empresa. No entanto, por meio de nota, eles admitiram que a empresa atende aos interesses do mercado e não a de todos os cidadãos, como pauta a Constituição Federal.

 

"Outro ponto que buscamos refletir, neste espaço, é a ameaça que paira sobre a cabeça justamente daqueles que fazem o HPSMC funcionar. Os primeiros ameaçados são exatamente os servidores pois o que se coloca é a necessidade de contratação de mais 1.200 colaboradores. Por que a contratação de colaboradores se o atual Pronto Socorro tem em média o mesmo número de servidores atuando", diz trecho de documento enviado à imprensa.

 

A prefeitura de Cuiabá, por outro lado, quando procurada pela reportagem, afirmou que tanto Pinheiro quanto Correia não compareceram à audiência pública por motivo de viagem. Ainda, assegurou que a Empresa Cuiabana de Saúde é uma instituição pública pertencente ao município.

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