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DEU NA GAZETA 16.01.2022 | 07h20

Sobreviventes relembram desespero e lamentam que não serviu de 'lição'

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Dantielle Venturini

redacao@gazetadigital.com.br

Chico Ferreira

Chico Ferreira

"Não aprendemos nada com o que aconteceu em 2008 e agora estamos tentando aprender com Capitólio, e tomara
que a gente consiga”. A afirmação é de Josias Martins, um dos sobreviventes da tragédia que aconteceu na cachoeira
Véu de Noiva em 2008, dentro do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. Ele fazia parte de um grupo de 25 jovens
que tomava banho no local quando um bloco rochoso de aproximadamente 12 metros, equivalente ao tamanho de um
ônibus, despencou do paredão caindo sobre eles. Uma adolescente de 17 anos morreu e outras 6 pessoas tiveram ferimentos graves.


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No dia 8 de janeiro deste ano, quando viu a tragédia em Capitólio, Minas Gerais, um filme passou por sua cabeça e ele reviveu tudo que aconteceu no feriado de Tiradentes, 21 de abril de 2008, quando recebeu o convite para um passeio em Chapada dos Guimarães junto com jovens de uma igreja evangélica.


Aline Kelly Paulino Bazzi, 32, também estava lá. Ela e o irmão integravam o grupo e conta que ficou sabendo da
tragédia em Capitólio após receber diversas mensagens. “Quando comecei a ver o vídeo eu não aguentei. Não consegui terminar, parei no momento em que a pedra se desprendeu. Foi como reviver tudo aquilo com a gente”.


Aline foi uma das 6 vítimas que se feriu gravemente no Véu de Noiva e no dia da tragédia ela estava na água junto com Saira Tamires Dutra dos Reis, a única vítima fatal. Também com 17 anos na época, Aline perdeu parte do fêmur esquerdo e teve uma fratura exposta por causa do incidente.


Os dois, assim como os outros 23 jovens, tiveram as vidas marcadas por uma tragédia, que marcou ainda a história do
turismo de Mato Grosso. Quatorze anos depois eles aceitaram falar com exclusividade com A Gazeta, recordando
detalhes do dia tragédia. Em comum, além do dia trágico, eles possuem também os mesmos receios em relação a novas fatalidades em cidades turísticas, em especial Chapada, assim como o desejo da estruturação do turismo no Estado.


Para eles, mesmo após a fatalidade em 2008, Mato Grosso ainda não aprendeu nada sobre riscos e segurança, e prova disso é o cenário do Portão do Inferno, que na opinião dos dois é mais uma tragédia anunciada. Para Josias, o local inspira
preocupação, assim como vários outros pontos e é preciso que algo seja feito antes de novas tragédias. “Sabe qual é o
problema? Esse tipo de acontecimento não manda aviso”.


Aline também concorda e afirma que é preciso estudos para mitigar riscos não apenas no Portão do Inferno, mas em vários outros atrativos. Assim como uma estrutura adequada de socorro.

 

Leia matéria completa na edição do Jornal A Gazeta

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Comentários

Alcides Garcia Ortiz - 16/01/2022

Parabéns, muito boa a matéria.

Rodrigo - 16/01/2022

Acho que certo momento tem uma relevância,o caso ocorrido na chapada tem características totalmente próprias pessoas que se arriscaram em ir em um lugar em que nem deviam estar, diferentes uma da outra, única coisa igual que assumiram o risco quando se dispuseram a ir no passeio visitar, outa situação e do portão do inferno, já ocorreu vários deslizamento esses anos, é próprio do terreno, mas sempre tem um para ficar ali olhando, passo de carro que nem paro e vou embora e pronto. Vou passear na praia, não me arrisco em fazer passeio naqueles barquinhos, nem a pau, fico aonde é seguro, pronto, estamos todos vivos, o mais perigoso que fico é o avião.

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