situação crítica 09.04.2025 | 11h35
maria.klara@gazetadigital.com.br
João Vieira
A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) enfrenta uma situação crítica após as fortes chuvas que atingiram Cuiabá na tarde desta terça-feira (8). Os danos foram significativos: tetos cederam, móveis e equipamentos foram danificados e parte da instituição ficou sem energia elétrica.
A biblioteca central e seu acervo também foram atingidos pela água. Documentos e livros de grande valor acadêmico correm risco de deterioração, agravando ainda mais o impacto causado pelo temporal.
Apesar dos estragos, a reitora da universidade, Marluce Souza e Silva, afirmou em entrevista ao programa Tribuna, da rádio Vila Real que, até o momento, não há necessidade de suspender as aulas. “Essa chuva trouxe muitas dificuldades. Perdemos muito mobiliário, muito equipamento, e estamos agora analisando qual é mesmo a nossa perda”, declarou.
A preocupação se intensifica com a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), que aponta possibilidade de mais chuvas nesta quarta-feira (9). A reitora teme que os danos possam se agravar, principalmente em estruturas mais sensíveis como o Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Silvestres (CEMPAS), que abriga dezenas de animais em recuperação.
“Nós temos os animaizinhos lá no CEMPAS, que também precisam de atenção, os nossos freezers de alimentação que são servidos para esses animais”, destacou Marluce.
A universidade já realizou os trâmites administrativos para a contratação emergencial de serviços de reparo, incluindo a finalização das licitações e a escolha da empresa responsável pelas obras. No entanto, a instituição ainda aguarda a liberação dos recursos necessários.
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“Nós já tomamos todas as providências administrativas, realizamos as licitações, temos a empresa que vai realizar o serviço, mas o recurso ainda não está disponível para a Universidade Federal de Mato Grosso”, completou a reitora.
A UFMT agora busca apoio junto ao Governo Federal e demais órgãos competentes para conseguir recursos emergenciais e minimizar os impactos da tempestade sobre suas estruturas e atividades.
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