sem prejuízos aos clientes 24.06.2025 | 13h09
maria.klara@gazetadigital.com.br
Otmar de Oliveira
Atualizada às 16h38 - Pessoas ligadas à antiga gestão da Unimed foram de operação da Polícia Civil, na manhã desta terça-feira (24). A diretoria anterior da cooperativa já havia sido investigada em outubro de 2024 por indícios de irregularidades na gestão financeira e administrativa, incluindo a entrega de documentos com graves falhas contábeis à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o que resultou em um prejuízo estimado em R$ 400 milhões por parte da antiga gestão.
Agora, é novamente foco de investigação na Operação Short Code, deflagrada nessa terça-feira (24), que tem como objetivo combater crimes cibernéticos, notícias falsas e campanhas difamatórias contra a atual diretoria. Segundo a Polícia Civil, o grupo investigado tem ligação com a antiga gestão da cooperativa.
Após a notícia da nova operação da Polícia Civil, a Unimed Cuiabá divulgou nota na qual denuncia uma campanha difamatória orquestrada contra sua atual diretoria e reforça que os atendimentos seguem normalmente, sem qualquer prejuízo aos beneficiários.
Leia também - Operação mira em ataques contra nova diretoria da Unimed Cuiabá; mensagens falsas eram enviadas
Segundo a nota, desde o ano passado a atual diretoria da Unimed vem sendo alvo de ataques pessoais e disseminação de desinformação, iniciados após a revelação de um rombo contábil de R$ 400 milhões deixado pela administração anterior, no balanço de 2022. De acordo com a cooperativa, as agressões começaram com mensagens anônimas pelo WhatsApp e passaram a ser conduzidas publicamente pelo ex-marqueteiro da antiga gestão, Maurício Coelho, por meio de um site criado para propagar conteúdos caluniosos.
“A Unimed Cuiabá informa que desde o ano passado vem sendo alvo de uma campanha orquestrada e difamatória de desinformação e ataques pessoais contra gestores e empresas prestadoras de serviços”, diz o comunicado. A cooperativa afirma ainda que tem colaborado com as investigações desde o início e acompanha de perto os desdobramentos da operação.
Confira a nota completa:
A Unimed Cuiabá informa que desde o ano passado vem sendo alvo de uma campanha orquestrada e difamatória de desinformação e ataques pessoais contra gestores e empresas prestadoras de serviços.
Os ataques começaram após a descoberta e divulgação de um prejuízo contábil de R$ 400 milhões no balanço contábil do ano de 2022, deixado pela gestão passada. Os ataques difamatórios ocorreram inicialmente por envio de mensagens apócrifas via WhatsApp e, posteriormente, passou a ser conduzido publicamente pelo ex-marqueteiro da gestão de Rubens de Oliveira, o publicitário Maurício Coelho, que criou um site chamado Instituto Brasil Cooperado, utilizando-se do mesmo modus operandi de disseminação de conteúdos caluniosos.
A cooperativa reforça que desde o início colabora ativamente com as autoridades e acompanha de perto as investigações, que resultaram, nesta terça-feira (24/06), na deflagração da Operação Short Code pela Polícia Civil de Mato Grosso.
ATENDIMENTO GARANTIDO
A Unimed Cuiabá tranquiliza seus beneficiários, médicos cooperados e parceiros ao afirmar que os atendimentos, serviços e operações não serão comprometidos com a ação e segue com o compromisso permanente de oferecer cuidado, responsabilidade e verdade.
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Carmen M P Larrea - 24/06/2025
Desde quando falar a verdade é crime, é difamação? O que mais é preciso para as autoridades competentes, os cooperados verem? Por que não abrir esse balanço e confrontar com as provas mencionadas? É, por trás dessa atual gestão tem muita costa larga, infelizmente esse é o Brasil que vivemos e falar a verdade virou crime só na república de Mato Grosso, que feio, vergonhoso.
1 comentários