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SAÚDE 21.05.2021 | 11h53

Vasectomia pode ser revertida e fertilidade recuperada, esclarece urologista

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Além dos métodos contraceptivos femininos, a vasectomia é uma alternativa aos homens que decidem não ter filhos, sendo uma cirurgia simples e eficiente que possibilita a esterilização masculina e pode ser revertida, porém deve ser realizada como um método cirúrgico definitivo no planejamento familiar, conforme explica o urologista Newton Tafuri, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) em Mato Grosso.

 

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A vasectomia também é conhecida como deferentectomia e é um método cirúrgico de contraconcepção que gera o bloqueio a saída dos espermatozoides. Para realizar a reversão, o paciente faz uma avaliação urológica e exames pré-operatórios específicos para estimar a taxa de sucesso.

 

“Aproximadamente 4 a 6% dos homens que realizaram vasectomia voltam a manifestar o desejo de ter filhos. Porém, muitos casais desconhecem que existe a reversão de vasectomia ou ainda acreditam que somente podem ser revertidas vasectomias com menos de dois anos”, comenta o médico.

 

De acordo com Tafuri, a reversão da vasectomia consiste em um procedimento cirúrgico realizado através de uma pequena abertura da bolsa testicular. Com auxílio de microscópio é feito o realinhamento do canal, ou seja, o ducto deferente, que é responsável pelo transporte de espermatozoides - ligado na vasectomia.

 

A anestesia é aplicada através do bloqueio raquidiano e o paciente tem alta no mesmo dia. Este método não submete a mulher a nenhum tratamento. As chances de gravidez múltipla diminuem e as de ocorrer uma concepção naturalmente aumentam.

 

“Por ser uma cirurgia minuciosa e delicada, a reversão necessita de tempo cirúrgico maior que a vasectomia, geralmente de três a quatro horas”, explica o urologista.

 

Tafuri pontua que para ter sucesso, a reversão depende de vários fatores, como o tempo entre a vasectomia e a reversão. Os melhores resultados ocorrem quanto menor for o tempo entre os procedimentos, mas há relatos de sucessos em vasectomias com mais de 25 anos.

 

“Também depende do tipo de técnica empregada na vasectomia. As que preservam melhor os deferentes ((canal que leva os espermatozoides para a uretra e sua exteriorização), evitando lesões e ressecções extensas dos mesmos, apresentam melhores taxas de sucesso de suas reversões. Depende da qualidade da cicatrização do paciente, da produção testicular de espermatozoides, habitualmente mantida após a vasectomia”.

 

O médico finaliza ao explicar que o sucesso da reversão também depende da presença de espermatozoides no líquido do ducto deferente, no intraoperatório da reversão, e de seu aspecto macroscópico.

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