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ÓRGÃO PEDE CASSAÇÃO 11.03.2025 | 10h11

Vereador alvo da PF foi acusado pelo CRM de intimidação contra médica

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Reprodução

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Por meio de nota o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) disse que vai ingressar com uma representação pedindo a cassação do mandato do vereador Kleberton Feitoza Eustáquio, por quebra de decoro parlamentar. Ele é acusado de invadir, sem autorização, a sala de descanso e um consultório de uma unidade de saúde, filmar uma médica que atendia no local e divulgar o nome dela em suas redes sociais, difamando-a. Feitoza é alvo da Operação Escambo Eleitoral, deflagrada hoje (11) pela Polícia Federal, que investiga crimes de compra de votos durante as eleições de 2024.

 

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Segundo o CRM-MT, o caso contra a médica foi registrado no fim da tarde da última sexta-feira (7). A profissional, que atendia na unidade desde às 7h da manhã, estava na sala de descanso quando foi informada da presença do vereador. Sabendo da postura do parlamentar, que já tem vários registros de intimidação a funcionários do município, ela se trancou no banheiro para não ser filmada. Após ficar 30 minutos acuada no banheiro, a médica retornou ao consultório, posteriormente invadido pelo vereador enquanto ela estava realizando atendimentos.

 

O parlamentar compartilhou um vídeo dizendo que foi ao Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) e iria apresentar "várias denúncias" durante a sessão desta terça-feira (11), relacionadas à Saúde de Várzea Grande.

 

Além do processo por quebra de decoro, o CRM-MT afirmou que irá ingressar com uma ação para que a Justiça proíba o vereador de ingressar de forma violenta em áreas privativas da Medicina. Em caso de descumprimento, o vereador seria obrigado a pagar uma multa diária.

 

Presidente do CRM-MT, Diogo Sampaio classificou como absurda a situação e afirmou que a autarquia tomará medidas contra o vereador.

 

“É inadmissível que qualquer pessoa invada uma área restrita, como são a sala de descanso e o consultório, e use de uma câmera para intimidar uma profissional que estava no local cumprindo com suas obrigações. O caso, que infelizmente não é isolado, não pode ficar sem uma resposta, tanto da Câmara Municipal quanto do Poder Judiciário”.

 

Diogo pontuou que compreende que os vereadores possuem como uma de suas funções a fiscalização, mas que há limites para que isso seja feito.

 

“É preciso que haja um freio a estes casos, em que agentes políticos estão violando as prerrogativas médicas, constrangendo e incitando violência entre médicos e pacientes nas unidades de saúde. Há um limite para a ação de fiscalização e esperamos que a Câmara Municipal e a Justiça reconheçam isso”.

 

 
 
 
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Operação Escambo Eleitoral
A Delegacia de Defesa Institucional (Delinst) da Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (11) a Operação Escambo Eleitoral e cumpriu 4 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo das Garantias do Núcleo II do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso. Celulares dos gabinetes e dos vereadores Adilsinho (Republicanos) e Feitoza (PSB) foram apreendidos, assim como notebooks e documentos suspeitos.

 

As investigações são oriundas das eleições do ano passado, quando dois homens foram presos no dia da eleição com materiais de campanha dos dois vereadores, e uma quantia de R$ 1.7 mil em dinheiro.

 

No decorrer da apuração, a Polícia Federal identificou que dois vereadores eleitos foram beneficiados com a compra de votos. Os suspeitos se utilizavam de promessas de pagamento em dinheiro e até mesmo fornecimento de água, óleo diesel e outros benefícios em troca de votos.

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