VIOLÊNCIA CONTRA MULHER 19.09.2020 | 13h25
vitoria@gazetadigital.com.br
Divulgação
Nas últimas semanas, diversas denúncias de violência doméstica contra o advogado Cleverson Campos Contó começaram a aparecer. Ao menos 9 mulheres formalizaram as denúncias, que vão de abusos, agressões físicas, verbais, ameaças, chantagens e estupros. No começo, muitas tinham medo de denunciar o ex-companheiro, que dizia estar “acima da lei”.
O então questionou os leitores: “Denúncias de mulheres contra agressores demoram vir à tona por conta de posição social?”. O resultado da enquete demonstrou que as maiorias dos internautas acredita que as vítimas demoram a formalizar as denúncias por medo de represálias, tanto da sociedade como do agressor.
De acordo com a votação, aberta desde o último sábado (12), 72% dos leitores disseram que “as vítimas não denunciam no início das agressões por vergonha da sociedade e medo do acusado”.
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Em seguida, 23% votaram que “sim, infelizmente a posição social de acusados ainda deixam as vítimas acuadas”. Por fim, 5% afirmaram que “não, a posição social de suspeitos atualmente pouco importam à sociedade”.
A expectativa é que o número de vítimas do advogado Cleverson Campos Contó supere 15 mulheres, uma delas inclusive morando hoje na Argentina. As primeiras duas que tiveram coragem de denunciar o ex-companheiro dizem que, após a divulgação do caso, passaram a ser procuradas pelas outras vítimas.
A empresária Mariana de Mello Vidotto foi a primeira mulher a acusar publicamente Contó dos mais diversos tipos de agressões. A médica Laryssa Moraes inclusive mostra um vídeo de quando, após ser agredida por ele com socos no peito no corredor do apartamento, levou um chute no elevador. Entre as ex-companheiras são comuns os relatos de ofensas, agressões e invasões de domicílio.
Outros registros policiais de desentendimentos em casas noturnas e condomínio reforçam o histórico violento do advogado, que se dizia estar acima da lei e que passou a ser alvo de denúncias nas redes sociais.
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