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Brasília 21.10.2025 | 16h01

Alckmin nega discussão sobre IOF; ‘o que tivemos foi uma reunião sobre economia digital’

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Marcelo Camargo/Agência Brasil

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em meio às discussões no governo sobre alternativas à MP (Medida Provisória) do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), o presidente em exercício Geraldo Alckmin negou nesta terça-feira (21), em Brasília, que o tema tenha sido tratado em reunião com a equipe econômica.

 

Questionado sobre a possibilidade de o governo retomar reajustes no IOF para compensar a antiga MP, Alckmin preferiu destacar os “avanços em economia digital e georreferenciamento” do país.

 

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“Não houve nenhuma reunião a esse respeito hoje. O que nós tivemos foi uma reunião sobre a economia digital. Destacamos a boa receptividade à medida provisória do Redata, que pode atrair muito investimento para o Brasil em data centers. Então, pode trazer muito investimento para o país.” O Redata é o Regime Especial de Tributação para Serviços de Data Center no Brasil.

 

Segundo o também ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, “o Brasil tem todas as condições para avançar muito, porque tem energia abundante e energia renovável”.

 

“Discutimos também a questão de inteligência artificial, projeto de lei que está na Câmara Federal, um bom relator, o deputado Aguinaldo Ribeiro. E assinei um decreto, porque esta semana venceria o prazo para o georreferenciamento das propriedades rurais. Então, nós assinamos um decreto postergando até 2029. Dando um prazo mais longo para que todos possam se adequar à lei e promover o georreferenciamento”, explicou.

 

Reunião entre Casa Civil e Fazenda
As declarações de Alckmin ocorreram no mesmo dia em que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a Casa Civil e a pasta comandada por iriam se reunir para discutir alternativas após a caducidade da MP do IOF.

 

Segundo Haddad, o governo busca novas formas de equilibrar o orçamento e garantir o cumprimento da meta fiscal de 2026.

 

“A Casa Civil e a Fazenda estão hoje estudando o assunto, antes da viagem do presidente, para que nós possamos encaminhar a questão do fechamento do orçamento”, disse o ministro. “A medida provisória que perdeu vigência tratava de temas relevantes, relativos tanto a despesas primárias quanto a gastos tributários. Portanto, precisamos equacionar o orçamento e encontrar um meio para ajustar as contas de forma apropriada”, completou.

 

Viagem à Índia
Alckmin também comentou a recente viagem à Índia, destacando avanços comerciais e tecnológicos entre os dois países. O governo federal espera que em menos de um ano ocorra uma conexão comercial maior entre o país mais populoso do mundo e o Mercosul.

 

“A Índia foi extremamente importante, porque a Índia tem 1,4 bilhão de pessoas, deve ser até começo do ano a quarta PIB do mundo, cresce a mais de 7% ao ano a economia e nós tínhamos poucas linhas tarifárias de preferência comercial. Então, esperamos em menos de um ano, se possível em menos de dez meses, fazer uma grande ampliação das linhas comerciais de preferência, que pode fazer crescer muito o comércio exterior Mercosul-Índia”, afirmou.

 

O vice-presidente também destacou o feito da FAB (Força Aérea Brasileira), que realizou o voo direto de Nova Délhi a Brasília, o mais longo da história da corporação, com 18 horas e 20 minutos de duração, sem escala e sem abastecimento.

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