Publicidade

Cuiabá, Sexta-feira 05/12/2025

Economia - A | + A

DEU EM A GAZETA 27.01.2025 | 07h04

Comerciantes apontam prejuízos nas vendas e pedem alívio nos tributos

Facebook Print google plus

Otmar de Oliveira

Otmar de Oliveira

Diminuição na frequência de clientes e queda de até 50% nas vendas são alguns impactos para as empresas instaladas às margens das principais vias onde está sendo implantado o BRT (Bus Rapid Transit). Tipo de transporte mais rápido que o ônibus comum, o BRT deverá ligar o Terminal do CPA, na Capital mato-grossense, ao novo Terminal de Várzea Grande, na cidade metropolitana. Outro corredor será entre o Terminal do Coxipó e o centro de Cuiabá. As obras de instalação do modal, que completam quase um ano desde que foram iniciadas em Várzea Grande, tornaram caótica a circulação de veículos e de pedestres nas duas cidades, principalmente na avenida do CPA, uma das “artérias” do tráfego na capital de Mato Grosso.  

 

Desde quando começaram as obras do BRT na avenida do CPA, as vendas despencaram 50% na loja da rede supermercadista Curió. “Virou um caos e o movimento (de clientes) foi muito afetado”, afirma o gerente geral da rede de supermercados Curió, Roberto Felisbino de Faria.  

 

Interdições em outras vias, como na avenida Miguel Sutil para adequações no viaduto do CPA, agravam o problema. A rede supermercadista Curió mantém 5 unidades na Capital e investiu R$ 11 milhões na loja mais recente, instalada há dois anos na avenida do CPA. “Temos indústria de panificação nesse local e, às vezes, os produtos congelados derretem no transporte até a empresa por causa dos congestionamentos”, expõe Faria.  

 

“É a 2ª vez em 10 anos que a população passa por isso em Cuiabá”, relembra o gerente, em referência à interrupção na implantação do VLT (Veículos Leve sobre Trilhos), modal que deveria ter sido concluído em 2013, mas foi substituído pelo atual BRT, após desvios de R$ 1 bilhão em recursos públicos e brigas judiciais, inclusive entre a prefeitura de Cuiabá e o governo de Mato Grosso.  

 

“As vendas caíram muito desde que as obras começaram. Os clientes da região desistem de vir porque demoram mais de 30 minutos para conseguir atravessar a avenida do CPA”, acrescenta a gerente da pet shop Ame Mais, Dyeiner Pinheiro. “Além disso, quando chove, alaga aqui dentro. Por isso, vamos mudar no mês que vem”, informa. A transição de endereço da empresa será feita após 3 anos instalada na avenida do CPA.    

 

“Para mim, as vendas caíram em torno de 15%. Os clientes diminuem com tanta dificuldade”, diz a microempreendedora Eduarda Eloíze, que mantém um quiosque na avenida do CPA onde vende água de coco, salgados e café.  

 

Leia a reportagem completa na edição de A Gazeta

Voltar Imprimir

Publicidade

Comentários

guaraná ralado - 27/01/2025

AINDA VAI PIORAR, A EMPRESA VAI EMBORA E VAI FICAR SÓ OS BURACOS, O SANGRAMENTO DA AV DO CPA VAI FICAR POR UNS ANOS AINDA, SINTO MUITO.

1 comentários

1 de 1

Enquete

Essa semana voltou à discussão a prisão perpétua no Brasil, até com sugestão de pesquisa popular sobre a penalidade. O que você acha?

Parcial

Publicidade

Edição digital

Sexta-feira, 05/12/2025

imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
btn-4

Indicadores

Milho Disponível R$ 66,90 0,75%

Algodão R$ 164,95 1,41%

Boi à vista R$ 285,25 0,14%

Soja Disponível R$ 153,20 1,06%

Publicidade

Classi fácil
btn-loja-virtual

Publicidade

Mais lidas

O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.

Copyright© 2022 - Gazeta Digital - Todos os direitos reservados Logo Trinix Internet

É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.