Publicidade

Cuiabá, Sábado 06/09/2025

Economia - A | + A

Deu em A Gazeta 05.01.2022 | 07h37

Poder de compra de cuiabanos despenca com salário mínimo

Facebook Print google plus

Chico Ferreira

Chico Ferreira

O reajuste do salário mínimo para R$ 1.212 ainda é insuficiente para que o cuiabano compre duas cestas básicas. Segundo o indicador do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o cidadão que mora na Capital precisaria mais R$ 43,81 para levar mais de um sacolão com itens essenciais - alimentação, higiene pessoal e limpeza - cujo valor é de R$ 627,81, conforme a cotação de dezembro último.

 

De acordo com o economista Eber Capistrano, o aumento de R$ 112 no valor do salário mínimo servirá, apenas, para repor a desvalorização causada pela inflação anual, está na casa de 10,7%, sem trazer ganhos reais. Mesmo zerando as perdas, o especialista entende que as pessoas das classes mais humildes serão as mais afetadas.

 

Na visão de Capistrano, a conjuntura socioeconômica praticamente obriga as pessoas a buscar e desenvolver a educação financeira para que consigam adequar suas finanças a alimentação e a outros gastos do cotidiano, como transporte, moradia, entre outros.

 

Como estamos no início do ano, este é o melhor momento para ter uma visão macro do próprio estilo de vida e estabelecer o custo anual. A partir daí, pode-se traçar estratégias para gerar formas de geração de renda e fechar o ano no azul, com uma reserva financeira disponível.

 

Com o poder de compra afetado, a disparada no preço de determinados produtos dificulta ainda mais a vida do trabalhador. Um dos itens que fizeram o consumidor sentir na pele o efeito dessa combinação é a carne bovina, que teve crescimento de preço de mais de 34% em 2021.

 

O aumento expressivo se reflete diretamente no estudo feito pela Consultoria Agro do Itaú a pedido da BBC Brasil. O levantamento indica que o consumo de carne bovina no Brasil, no ano passado, foi o menor nos últimos 16 anos.

 

Na casa da empregada doméstica Maria Dias, cortes como alcatra, picanha e contra-filé deixaram de ser os protagonistas das refeições. Ela conta que são necessários R$ 750 para fazer a compra do mês, sem considerar os gastos com a carne vermelha, que supera os R$ 300. Diante do cenário atual, a profissional do lar tem optado por aves como fonte de proteína animal.

 

Comer carne bovina todos os dias se tornou impossível nos últimos tempos. E como o frango está bem mais em conta, o jeito foi adaptar o cardápio da semana para não precisar cortar de vez.

 

 

Confira reportagem completa na edição do Jornal A Gazeta

Voltar Imprimir

Publicidade

Comentários

Justino de Deus - 05/01/2022

Sorte de quem ficou em casa, se cuidou, se vacinou e se preocupou com sua vida e a do próximo. Coitado de quem defende o negacionismo. Tá doente e cada dia mais pobre. Essa crise vai passar, este ano começa a mudança...

1 comentários

1 de 1

Enquete

Na última semana do Agosto Lilás, foi barrada a CPI do Feminicídio na Assembleia. O que você acha disso?

Parcial

Publicidade

Edição digital

Sexta-feira, 05/09/2025

imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
btn-4

Indicadores

Milho Disponível R$ 66,90 0,75%

Algodão R$ 164,95 1,41%

Boi à vista R$ 285,25 0,14%

Soja Disponível R$ 153,20 1,06%

Publicidade

Classi fácil
btn-loja-virtual

Publicidade

Mais lidas

O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.

Copyright© 2022 - Gazeta Digital - Todos os direitos reservados Logo Trinix Internet

É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.