tenta descobrir o motivo 09.07.2024 | 15h39
Divulgação
O presidente da Abrasce diz que não é possível explicar, com exatidão, o motivo de as vendas do setor não estarem deslanchando apesar de a economia brasileira ter crescido mais que o previsto nos últimos meses.
Uma hipótese é que a dívida das famílias permanece alta, o que ainda compromete bastante o poder de compra das famílias de média renda. Outro ponto é que a taxa de juros também segue alta, encarecendo as compras parceladas, como móveis, eletrodomésticos e celulares, por exemplo.
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Humai descarta a possibilidade de o setor estar perdendo faturamento pela concorrência dos sites de apostas esportivas (as chamadas bets). Algumas varejistas já indicaram que as bets têm abocanhado um pedaço relevante do bolso dos consumidores, afetando as vendas de mercadorias. Já na visão de Humai, essa é uma realidade maior entre os consumidores de renda baixa, que não são o principal público dos shoppings, mais voltados aos consumidores de renda média e alta.
Perspectivas incertas para o 2º semestre
Para o segundo semestre, a expectativa é de que haja uma reação das vendas em função de um mercado de trabalho aquecido, melhora das condições financeiras dos consumidores e menores pressões inflacionárias. Por outro lado, pesam as incertezas da situação fiscal do País e as incertezas políticas com as eleições municipais.
O presidente da Abrasce observa que a “taxa das blusinhas” foi importante para inibir a importação de produtos que não pagavam impostos, competindo de modo desigual com as varejistas locais. “A aprovação foi importante porque tinha aí uma competição desigual. Agora vai dar uma segurada nas importações, o que favorece as vendas locais”, prevê.
No início deste ano, a Abrasce divulgou a projeção de crescimento nominal de 4% para as vendas do setor em 2024. Humai não antecipa se o cálculo vai mudar. Entretanto, dado o desempenho abaixo do esperado até maio, uma revisão para baixo está no radar.
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