Volta aos gramados 22.04.2020 | 09h05
Reprodução Twitter
O nome do governador está na boca dos dirigentes do futebol paulista.
Se ele recuar em relação ao comércio e permitir a abertura de lojas, como está sendo pressionado a fazer, haverá reação imediata.
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A postura forte da Associação Comercial de São Paulo e a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, exigindo a retomada das lojas, no dia 1º de maio, encheu de otimismo os dirigentes.
Se Doria realmente ceder e aceitar abrir o comércio, a exigência para a volta do futebol acontecerá em conjunto.
Os grandes clubes estão sentindo o efeito de 40 dias parados.
A suspensão do pagamento das parcelas do Paulista e do Brasileiro pela TV Globo; a falta de arrecadação, a desistência de inúmeros sócios-torcedores, a desistência de patrocinadores. Todos os fatores se juntaram para a exigência da volta mais rápida possível do futebol.
Ainda em maio.
"Foi avisado que dia 1º de maio é para a gente se apresentar.
"Mas a gente não sabe, o governador de São Paulo toda hora muda a data.
"A gente não sabe como vai ficar.
"Se vai passar por cima do governador."
Sim, 'passar por cima do governador', foi assim que o zagueiro Pedro Henrique, do Corinthians, se referiu a João Doria.
Os jogadores também não suportam as reduções salariais, por conta da paralisação pela pandemia.
O jogador corintiano disse ontem na TV Bandeirantes, que o Corinthians vai trabalhar sério, está programado para voltar a treinar no logo no início de maio.
Os dirigentes do Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos querem a volta do Paulista na segunda quinzena de maio.
Os atletas corintianos estão sendo orientados para aprimorar o regime e os treinos leves nestes oito últimos dias de férias forçadas.
No Parque São Jorge todos trabalham com a certeza de que Dória irá ceder. E a Secretaria Estadual de Saúde acatará o retorno do futebol em maio. Principalmente se as partidas acontecerem com estádios fechados.
O fato de a Alemanha, muito provavelmente, liberar a volta do futebol no dia 9 de maio deve também pesar a favor na briga contra Doria.
A Federação Paulista de Futebol também busca, como a Federação Catarinense e a Federação Carioca, protocolos médicos liberando o retorno do futebol. Em estádios fechados, sem público.
A chegada do novo ministro da Saúde, Nelson Teich, foi comemorada pelos dirigentes. Ele é considerado muito menos rígido do que Luiz Henrique Mandetta.
A retomada em maio do Campeonato Paulista, que tem seis datas para serem cumpridas até a decisão do vencedor de 2020, ainda pode proporcionar as 38 rodadas do Brasileiro, que os clubes prometeram para a Globo.
A participação dos paulistas na Copa do Brasil.
E ainda Palmeiras, São Paulo e Santos disputarem a Libertadores.
Corintianos, palmeirenses e santistas devem voltar a treinar forte no início do próximo mês.
Os são-paulinos planejam dez dias de pre-temporada, até o dia 10 de maio.
Os dirigentes dos quatro grandes paulistas estão unidos.
E prometem apoio ao presidente da FPF, Reinaldo Carneiro, para enfrentar Dória.
Seus cofres não suportam mais a paralisação.
Os dirigentes se cansaram de esperar.
E estão prontos para o embate.
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