eleição na fmf 23.04.2025 | 18h24
redacao@gazetadigital.com.br
João Vieira
Haverá disputa na eleição da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF). No último dia para o registro de chapas, o grupo de oposição ao atual, presidente Aron Dresch, protocolou na sede da entidade os documentos necessários para concorrer ao pleito, marcado para o dia 3 de maio. Até então, Dresch era candidato único e à segunda reeleição, pretendendo chegar a um terceiro mandato, com 12 anos a frente da entidade.
A chapa “Federação para todos”, encabeçada pelo atual gestor do Mixto Esporte Clube, João Dorileo Leal, conta com nomes de vários dirigentes de clubes, como os vices Leomar Lauxem, do Nova Mutum e Reydner Souza, do União, e garante ter apoio da maioria dos afiliados, cujos votos seriam suficientes para conquistar a eleição.
As articulações para a sucessão de Aron Dresch a frente da FMF começaram no ano passado, quando vários dirigentes de clubes procuraram Leal para externar o descontentamento com o dirigente, a começar pelas negociações de patrocínio para o Campeonato Mato-grossense. A ‘caixa preta’ dos contratos de publicidade negociados com empresas que divulgavam a marca na competição nunca foi revelada aos dirigentes que recebiam um valor irrisório para permitir a transmissão ao vivo dos jogos pela afiliada da Rede Globo no Estado - TV Centro América.
Além disso, os dirigentes reclamavam dos horários dos jogos, sempre às 15h, que terminava afastando o público dos estádios, devido as altas temperaturas.
Este ano, com a recente reeleição de Edinaldo Rodrigues à presidência da CBF, veio à tona o valor do repasse da entidade às federações e os respectivos "salários" dos presidentes, que saiu de R$ 50 mil para R$ 215 mil, além de um fundo de apoio às federações, que no caso de Mato Grosso, custeava a folha salarial da entidade, de R$ 57 mil/mês, entre outras mordomias reveladas em reportagem exclusiva da Revista Piauí.
Para concorrer ao cargo, e, caso seja eleito para assumir a FMF, Dorileo Leal revelou que atendeu a um chamado dos clubes.
“Eles só aceitavam se eu fosse o candidato a presidente”, disse, para em seguida confirmar que, sendo eleito, não continuará a frente da gestão do Mixto Esporte Clube.
“A grande crítica dos dirigentes era exatamente essa ligação do Aron com o Cuiabá e o favorecimento ao clube, em detrimento da grande maioria. Sendo eleito, deixo a gestão do Mixto que continua com o grupo que está lá e vou trabalhar pelos clubes do futebol mato-grossense, a modernização e o fortalecimento do nosso futebol”, encerrou Dorileo.
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