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DEU EM A GAZETA 20.11.2025 | 09h48

Interventor e política tentam interferir na eleição da FMF

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Oliveira Júnior - Editor de Esportes de A Gazeta

esportes@gazetadigital.com.br

Reprodução

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O que deveria ser uma eleição justa, isenta e imparcial, como prometido, caminha para um pleito manipulado pelo atual interventor da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), Luciano Hocsman, inclusive com a ingerência política de pretensos pré-candidatos ao senado em 2026. Candidato de ‘última hora’, bancado pelo presidente da Federação Gaúcha, que assumiu a entidade em junho, o advogado Diogo Fernando Pécora de Amorim, presidente do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), transformou a sala da presidência da FMF em seu gabinete particular.


O candidato vem usando a estrutura da entidade e despachando diariamente da cadeira de Hocsman, tentando impor aos dirigentes de clubes goela abaixo o seu nome para o pleito marcado para 2 de dezembro. A Gazeta apurou que Pécora tem usado a estrutura da FMF - o que é totalmente ilegal e imoral - para pressionar os clubes a votarem em sua candidatura, ante a concorrência que se avizinha. Para os dirigentes, a presença do advogado na sala da presidência, sob as bênçãos de Hocsman, soa como “o candidato da CBF”.


O interventor pode até negar essa influência e apoio, mas a reportagem apurou que Pécora também enfrenta forte resistência, inclusive dos apoiadores do ex-presidente Aron Dresch, cujo mandato expirou em maio.


INGERÊNCIA POLÍTICA

Com os clubes sentindo-se pressionados com a situação, o processo caminha para uma polêmica, que envolve inclusive nomes de outros escalões, inclusive fora da CBF. A Gazeta apurou que a pré-candidata ao senado, deputada Janaína Riva (MDB), adversária na disputa contra o atual governador Mauro Mendes (União) tem participado ativamente de todos os eventos ligados à FMF, na tentativa de cooptar apoio político dos dirigentes que representam todas as regiões do Estado.

 

Dizem alguns dirigentes de clubes, que Janaína teria interesse inclusive em apoiar a candidatura de Pécora. Nessa corrida eleitoral, outro personagem entra em cena: amigo em comum de Hocsman, o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Luís Veríssimo, tem sido visto mais vezes em eventos da FMF, em Cuiabá, do que propriamente nas sessões do pleno do STJD, o que deixa intrigados os dirigentes locais. Assim, tanto Hocsman, quanto Janaína, têm usado a eleição na FMF, cada qual com seus respectivos interesses. Como sempre, o futebol sendo manipulado por quem não vive para ele.

 

‘Candidato da CBF’ enfrenta forte rejeição
Presidente do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), o advogado Diogo Fernando Pécora de Amorim entrou na disputa pela presidência da entidade, somente após a chegada do interventor Luciano Hocsman, a Cuiabá, no mês de junho.


Logo os dois ficaram mais chegados. Pécora cedeu seu escritório para Hocsman despachar, enquanto a obra de reforma da FMF era tocada por operários. Da relação profissional surgiu a ideia de colocar à frente da federação ‘um candidato que atendesse às ordens da CBF’ e lesse a cartilha dos dirigentes do Rio de Janeiro.


Antes disso, os candidatos eram o ex-presidente Aron Dresch, que buscava uma terceira reeleição, o CEO do Mixto e empresário Dorileo Leal, e o publicitário Humberto Frederico (ex-braço direito de Dresch). Frederico rompeu com Dresch e decidiu lançar seu nome. O que tanto Hocsman, quanto Pécora não sabiam é que a quarta via tivesse tamanha rejeição. Apesar de preferirem não revelar abertamente suas opiniões, dirigentes (eleitores) com os quais A Gazeta manteve contato, rechaçam totalmente o nome do advogado e defendem liberdade e autonomia na entidade.

 

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