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palmeiras x cruzeiro 27.10.2025 | 15h45

Polêmica da rodada; árbitros podem ignorar sugestão de vermelho do VAR?

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Cesar Greco/Palmeiras

Cesar Greco/Palmeiras

A polêmica entre Palmeiras e Cruzeiro, no empate por 0 a 0 neste domingo (26), reacendeu uma dúvida comum entre torcedores: o árbitro de campo é obrigado a acatar a recomendação do VAR? O lance envolvendo o zagueiro Gustavo Gómez e o atacante Wanderson, no Allianz Parque, ilustrou bem a autonomia do juiz principal mesmo diante da tecnologia.

 

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Durante a partida, o árbitro Rafael Klein foi chamado pelo vídeo para revisar uma falta dura do paraguaio, que atingiu a canela do adversário após disputar a bola. O VAR, comandado por Daniel Nobre Bins, sugeriu a revisão para possível cartão vermelho, afirmando que Gómez “mantém a perna estendida com intensidade alta” e poderia ter evitado o contato.

Klein, no entanto, manteve sua interpretação. Após observar o lance no monitor, decidiu aplicar apenas o cartão amarelo.

 

“O jogador chuta a bola e não tem tempo de tirar o pé. Tiro livre indireto e cartão amarelo”, declarou o árbitro ao confirmar sua decisão, deixando os jogadores do Cruzeiro indignados.

 

De acordo com o protocolo da FIFA, seguido pela CBF, o árbitro assistente de vídeo só pode intervir em quatro tipos de situações: gols, pênaltis, cartões vermelhos diretos e erros de identificação. Ainda assim, a decisão final pertence sempre ao juiz de campo. O VAR pode recomendar uma revisão, mas não tem poder para determinar o resultado da análise.

 

O texto oficial das Regras do Jogo é claro: a decisão original só deve ser alterada quando houver um “erro claro e manifesto”. Ou seja, o vídeo serve como apoio, não como imposição. Cabe ao árbitro avaliar as imagens e decidir se o lance revisto justifica uma mudança. A recomendação da cabine é consultiva — e não obrigatória.

 

No caso de Gustavo Gómez, Klein entendeu que o toque foi resultado da dinâmica do jogo, e não de um ato violento. A Comissão de Arbitragem da CBF publicou a análise da jogada, reforçando que o juiz seguiu corretamente o protocolo: tomou uma decisão inicial em campo, ouviu o VAR e, após a revisão, manteve seu julgamento.

 

A partida, contudo, ficou marcada por outras reclamações. O Palmeiras teve um gol anulado, e o Cruzeiro contestou a expulsão de Fabrício Bruno. Irritado após o apito final, o técnico Leonardo Jardim disse que iria repensar sua permanência no futebol brasileiro, criticando a inconsistência das decisões de arbitragem.

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