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hegemonia queniana 01.01.2025 | 08h00

São Silvestre: atletas elogiam público e apontam calor como obstáculo

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Paulo Pinto/Agência Brasil

Paulo Pinto/Agência Brasil

Com vitórias na manhã desta terça-feira (31) tanto na prova masculina quanto na feminina, os quenianos mantiveram a hegemonia na Corrida Internacional de São Silvestre.

 

Desde que estrearam na competição, em 1992, eles detém 19 vitórias na prova feminina e 18 na masculina. Um dos maiores vencedores da corrida, com cinco vitórias, também é queniano: Paul Tergat, que conquistou o pódio em 1995, 1996, 1998, 1999 e 2000.

 

Leia também - Queniano vence e brasileiro chega em quarto lugar na São Silvestre

 

Nesta terça-feira, a queniana Agnes Keino venceu os 15 quilômetros da tradicional prova de rua de São Paulo em 51 minutos e 25 segundos. A segunda colocação também foi de uma queniana, Cynthia Chemweno, com o tempo de 52 minutos 11segundos. Já no masculino, a vitória foi do queniano Wilson Too, com o tempo de 44 minutos e 21 segundos.

 

Dentre as brasileiras, Nubia de Oliveira Silva ficou com a terceira colocação finalizando a prova em 53 minutos e 24 segundos; e Tatiane Raquel da Silva em quinto, com o tempo de 53 minutos 51 segundos.

 

“Colocar duas brasileiras entre as cinco melhores foi um dia especial”, disse Tatiane, em entrevista coletiva concedida ao final da prova.

 

“Quando cheguei na Brigadeiro [a subida da Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, que termina com a chegada na Avenida Paulista] vi que as estrangeiras estavam cerca de 100 metros na minha frente. Mas vi que era possível chegar na terceira colocação. Com o incentivo do público, aumentei o ritmo e, quando vi que a gente ia entrar na Avenida Paulista, saiu uma força muito grande de mim”, contou Nubia, que conquistou a terceira posição cinco segundos à frente da tanzaniana Anastazia Dolomongo.

 

No masculino, o brasileiro melhor colocado foi Johnatas de Oliveira Cruz, que alcançou o quarto lugar do pódio, com o tempo de 45 minutos e 32 segundos. No ano passado, ele também havia sido o melhor brasileiro da São Silvestre, mas na sexta posição.

 

“Este ano a gente mostrou que estamos mais perto de quebrar essa hegemonia [de vitórias de atletas africanos]. Temos que focar três meses antes para a São Silvestre. É foco, cabeça tranquila e o principal: muita mentalidade”, disse ele.

 

Segundo os corredores, o grande destaque da prova de hoje foi a empolgação do público: “adorei a prova porque tinha muita torcida ao longo do percurso”, comentou Cynthia.

 

“A São Silvestre é uma energia boa, que arrepia ao subir a Brigadeiro. É uma energia muito grande”, completou Tatiane.

 

Calor
Os atletas de alto rendimento também concordam que o calor foi a principal dificuldade para completar a corrida. “Senti o clima a partir dos 10 quilômetros, quando começou a ficar mais quente. Aproveitei para me hidratar bastante durante a prova. Quando chegamos na Brigadeiro, eu já estava cansada e não consegui brigar até o final. O clima pesou bastante para todo mundo”, disse Tatiane.

 

“Estou muito feliz. A corrida foi boa. Mas a condição do tempo foi difícil por causa do calor”, concordou a campeã feminina da prova, Agnes Keino.

 

“O clima estava mais quente do que no ano passado. Mas pretendo voltar no ano que vem”, afirmou o campeão da prova masculina, que usou a São Silvestre como preparação para a Maratona de Sevilha, na Espanha.

 

O Brasil não alcança o topo do pódio da São Silvestre há muitos anos. No masculino, a última vitória foi em 2010, quando Marilson dos Santos conquistou o tricampeonato. No feminino, a última vitória foi em 2006, com Lucélia Peres.

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