castelo de areia 15.05.2024 | 11h47

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Reprodução/Instagram
O ex-vereador João Emanuel foi condenado pelo juiz João Filho de Almeida Portela, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, por integrar um grupo que aplicou golpes financeiros de até R$ 50 milhões a empresários diante da falsa promessa de empréstimo a juros abaixo do mercado. O pai de João Emanuel, o juiz aposentado Irênio Lima Fernandes, se livrou da condenação por causa da prescrição.
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A sentença foi publicada no Diário de Justiça desta quarta-feira (15). Além de João Emanuel, também foram condenados pelo estelionato contra as vítimas A.N. e E.V.S., Lázaro Roberto Moreira Lima (irmão do ex-vereador) e Evandro José Goulart. Este último ainda foi condenado pelos golpes contra as vítimas N.M. e G.C.N., enquanto Marcelo de Melo Costa foi culpado pelo estelionato contra outras vítimas, T.S. e A.M.
O magistrado declarou extinta a punibilidade de Irênio “porque caracterizada a prescrição da pretensão punitiva”.
O caso
João Emanuel, seu pai Irênio, o advogado Lázaro Roberto Moreira Lima, o contador Evandro José Goulart, o empresário Marcelo de Melo Costa e outros foram denunciados pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) pelos crimes de organização criminosa e estelionato.
Consta na denúncia que os acusados praticaram golpes milionários por intermédio das empresas American Business Corporation Shares Brasil Ltda e Soy Group Holdin America Ltda. Referidas pessoas jurídicas atuavam, em tese, no ramo de mercado financeiro com a captação de recursos no exterior, cujas taxas de juros teriam, supostamente, valor inferior ao praticado no Brasil, atraindo assim o interesse de investidores, agricultores e empresários.
Em um dos golpes uma vítima afirmou que João Emanuel seria o vice-presidente da empresa Soy Group e teria utilizado um "falso chinês" para ludibriá-lo em um suposto investimento com parceria com a China, o que levou o investidor emitir 40 folhas de cheque que somadas correspondia a R$ 50 milhões.
Pré-candidato
Após repaginar o visual, o ex-vereador João Emanuel anunciou no último mês de março sua pré-candidatura a vereador de Cuiabá. Ele confirmou sua filiação ao Solidariedade.
Ele já foi presidente do Legislativo, mas foi cassado em novembro de 2013 por envolvimento em atos de corrupção na Casa. Com isso ele ficou inelegível por 8 anos.
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