TRAMITA EM SIGILO 09.07.2024 | 14h57
redacao@gazetadigital.com.br
Reprodução
Gisela Cardoso, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), afirmou que a representação disciplinar feita pelo advogado Renato Gomes Nery contra o colega de profissão Antônio João de Carvalho Júnior foi encaminhada à Polícia Civil. O documento agora faz parte da investigação sobre a morte de Nery.
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“A representação corre em sigilo, é resguardada pelo sigilo legal e hoje, inclusive, faz parte também da investigação. Então, até por um pedido da própria polícia e observando o que estabelece o nosso código de ética, o nosso estatuto, a representação corre no sigilo”, explicou a presidente da OAB-MT ao .
Cardoso ainda esclareceu que a representação feita por Nery é de caráter disciplinar, ou seja, não foi denúncia ou pedido de providências. O processo tramita normalmente dentro da OAB e, conforme disse Gisela, pode resultar em censura ou até mesmo em expulsão, dependendo do que for provado. A advogada ainda disse que o protocolo da representação só foi concluído no dia 28 de junho.
“Ele [Nery] encaminha um primeiro e-mail no dia 25 com a primeira peça já depois do expediente. Então no dia 26 é gerado um protocolo, no dia 27 ele junta outras peças e no dia 28 ele junta outras peças. Então, o protocolo é concluído no dia 28. Dia 29 ele estava à disposição para o despacho e foi concluso para o primeiro despacho da presidência ou da vice-presidência”.
A presidente ainda afirmou que “a partir daí, seria avaliação prévia, nomeação de relator, não havia pedido cautelar, então o processo seguiria o rito normal com a nomeação do relator e o seguimento em relação à representação ética disciplinar, que volto a dizer que era o objetivo da representação”.
O assassinato
Passava das 9h do dia 5 de julho quando a polícia foi acionada, a denúncia era de que um advogado foi baleado na avenida Fernando Corrêa da Costa, uma das mais movimentadas de Cuiabá.
Câmeras de segurança ajudaram a entender a dinâmica do crime. Renato Nery chegou na porta do escritório, que fica na esquina entre a avenida e uma rua que liga ao bairro Pico do Amor.
Ele desceu e estava indo em direção da escada, quando foi alvejado pelos disparos e caiu na calçada. Não há informações exatas de quantos disparos atingiram a vítima, mas sabe-se que um dos tiros foi na cabeça.
Depois do crime, o suspeito fugiu. Em entrevista à imprensa, o coronel PM Edylson Figueiredo afirmou que se trata de um crime planejado. “Tem certamente fatos relevantes que motivaram a ação. As forças de Segurança estão empenhadas em buscar os criminosos”, disse.
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