notas falsas 01.12.2025 | 15h00

mariana.lenz@gazetadigital.com.br
Reprodução
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, negou pedido para revogar a prisão de Welliton Gomes Dantas, ex-funcionário da Bom Futuro, acusado de desviar cerca de R$ 10 milhões do trabalho. Investigação diz que ele acessava o sistema da empresa para gerar e aprovar ordens de pagamento referentes a fretes falsos, assim ficava com o dinheiro. A decisão é desta segunda-feira (1º).
O pedido da defesa de Dantas para revogar a prisão preventiva mediante aplicação de medidas cautelares alternativas foi impetrado contra decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que indeferiu liminarmente o habeas corpus, também negado anteriormente pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
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A defesa dele acusa constrangimento ilegal quanto a prisão preventiva do acusado, dado que o crime foi cometido sem violência ou grave ameaça, o que, em seu entendimento, “evidencia desproporcionalidade” da prisão preventiva diante da menor potencialidade lesiva da conduta narrada.
É argumentado ainda que o acusado colaborou de forma espontânea, confessou, indicou o patrimônio e o suposto coautor, e avalia ainda que tais circunstâncias enfraquecem qualquer risco à instrução ou à aplicação da lei penal.
Em análise, Zanin destacou que não vislumbrou flagrante ilegalidade ou abuso de poder e diante disso, negou seguimento ao habeas corpus.
Desvio em fretes falsos
Conforme noticiou o
o ex-funcionário da Bom Futuro, Welliton Gomes Dantas, e o empresário Vinícius de Moraes Sousa, foram presos no dia 13 de novembro acusados de envolvimento em pedidos de pagamento e notas fiscais falsas, que somadas podem chegar a R$ 10 milhões desviados nos últimos 3 anos.
As investigações começaram após a equipe da Delegacia Especializada de Estelionato de Cuiabá receber informações de que um funcionário do grupo, lotado no setor de transportes, utilizava seu acesso ao sistema interno para gerar e aprovar ordens de pagamento referentes a fretes falsos, emitidos em nome da empresa de transportes.
Segundo a Polícia civil, para praticar a fraude, o funcionário simulava serviços, supostamente realizados pela empresa contratada, porém, executados na realidade por caminhões próprios do grupo empresarial, gerando fretes que nunca existiram.
Wellington Gomes Dantas, o funcionário da empresa, foi localizado em Cuiabá, com documentos e agendas relacionados com as fraudes. Após sua prisão, o comparsa de Dantas, Vinícius de Moraes Sousa, foi localizado pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) em Barra do Garças (509 km a Leste de Cuiabá). Ambos foram autuados em flagrante.
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