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cirurgia mal sucedida 02.07.2024 | 08h51

Idosa aguarda transferência de UPA para HMC há um mês

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Mariana da Silva - Especial para o GD

redacao@gazetadigital.com.br

Reprodução

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Atualizada às 14h15

Maria Madalena da Costa, 88, está prestes a completar um mês internada na UPA Pascoal Ramos, aguardando transferência para um leito no HMC. Desde o dia 10 de junho a mulher já em idade avançada espera por uma vaga no hospital, pois vem sofrendo com complicações de saúde por conta de uma cirurgia mal sucedida.

 

Ao , a filha da idosa, Kelem Pereira da Costa, conta que tudo começou há cerca de 3 meses. No dia 23 de abril, Maria caiu, quebrou o fêmur e foi levada para o HMC onde precisou passar por uma cirurgia. Nos dias que se sucederam, a idosa fez uma nova operação, devido a complicações no procedimento anterior.

 

Após um período, ela teve alta e retornou à residência. Contudo, a filha percebeu que a mãe, mesmo após o procedimento, não conseguia andar, comer, estava cada dia mais deprimida e mal falava. Ao ser levada a UPA foram feitos exames e constatou-se que a idosa estava com infecções urinária, respiratória e nos rins.

 

Kelem desconfia que um dos pinos colocados no procedimento na perna da mãe pode ter se soltado ou ter sido mal encaixado, pois a idosa não consegue andar e reclama muito de dores naquela região do corpo. Contudo, nem mesmo um raio-x foi feito na unidade.

 

A filha denuncia que recentemente, mesmo com a mãe gritando de dores na UPA, não lhe era fornecida medicação para atenuar a dor. Somente após diversas reclamações e idas dos familiares até a unidade é que o medicamento foi fornecido. 

 

Duas liminares da Defensoria Pública requerendo a transferência da idosa já foram expedidas. Um dos documentos, datado de 17 de junho, expõe que foi determinado em caráter de urgência que em um prazo de 8 horas fosse viabilizada a transferência da paciente para um hospital de referência especializado para que fosse submetida imediatamente ao tratamento necessário. Consta na decisão que foi determinado que tanto o Estado de Mato Grosso e o Município de Cuiabá viabilizassem a transferência.

 

Contudo, a filha conta que até o momento não há sinais de que esse deslocamento ocorra. Kelem explica que também tentou contato com a SES-MT para agilizar a situação e a resposta que teve foi de que estava sem leitos e sem vagas para receber a paciente.

 

A informação foi repassada durante a sua primeira tentativa de contato, mas desde o dia 10 de junho a filha relata que não teve mais retorno em suas tentativas de contato, tanto por ligação quanto mensagens.

 

Kelem ainda expõe que outras pessoas que chegaram depois da mãe a unidade já foram transferidas e a mãe ainda não, mesmo com idade avançada e passível de atendimento prioritário.

 

A preocupação de Kelem é que os médicos deem alta para que a mãe retorne para casa, algo que tem afligido ela e os familiares que não tem condições de dar suporte a idosa em seu atual estado e que a mesma precisa passar por tratamento e exames, para verificar se uma nova cirurgia será feita ou se ficará em cadeira de rodas.

 

“Não tem como ela ir para casa, ela não tá andando, não está falando, não consegue se sentar, não está comendo, só pela sonda e o médico veio aqui e falou para mim que ela vai ter alta. Eu falei, como que ela vai ter alta desse jeito?”, desabafa.

 

Outro lado

Procurada pelo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou por meio de nota que "após o período interventivo a gestão municipal perdeu a autonomia nos processos de transferência dos pacientes internados nas unidades, ainda que nas municipais, passando a administrar apenas a regulação de exames e cirurgias eletivas de média e alta complexidade". 

 

Já a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) informou por meio de nota que "trabalha na busca por vaga no sistema público e privado, conforme descrição no processo, para realização da cirurgia da paciente M.M.C. O órgão estadual enfatiza que envida todos os esforços para atender a necessidade da paciente".

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Comentários

DEOLHO - 03/07/2024

" ESPERAR ALGO MELHOR E SALVADOR SÓ MESMO EM DEUS , O PODER PUBLICO É UMA PALHAÇADA E O PREFEITO PROCURANDO FORMAS DE SE DEFENDER DE TANTAS FALCATRUAS E A POPULAÇÃO FICA ASSIM A MERCE , ESPERAR SÓ DE DEUS , ANTES PODERIA IR BUSCAR JUSTIÇA OU DIREITOS NO MINISTÉRIO PUBLICO QUE HOJE SÓ DEFENDE BANDIDOS , TRIBUNAL DE JUSTIÇA TOTALMENTE PARCIAL DO PODER POLITICO E TINHAMOS A OAB QUE SEMPRE FOI UM PILAR E HOJE É IGUAL A PERNA DE COBRA E QUANDO APARECE É PRA DAR RAZÃO A POLITICOS , A CAMARA DE VEREADORES SERVE PRA NADA , ASSEMBLÉIA OUTRA MERDA NÃO FAZ NADA EM PROL DA POPULAÇÃO , OS DEPUTADOS FEDERAIS VIXE SEM COMENTARIOS E O SENADO BOM OS SENADORES SEI LÁ .. " PÉÇO A DEUS QUE ESSA POPULAÇÃO DE CUIABÁ E REGIÃO SE ATENTEM NA HORA DO VOTO ..

Eliana - 02/07/2024

Vivi uma situação semelhante a essa matéria, porém a idosa tinha plano de saúde e foi vítima de médicos medianos, negligentes que esqueceram do juramento feito no final do curso, que deveria salvar vidas, muitos se tornam mercenários. Infelizmente estamos no Brasil e o poder público é tendencioso, nossos governantes não tratam seus ente queridos em Cuiabá, eles prezam pela vidas deles, não precisa dizer muito.

Itamar - 02/07/2024

Espero que depois dessa matéria o município e estado tome uma atitude. Caráter de energia transferindo essa senhora de 88 anos de idade ,Isso é uma vergonha para nosso estado de Mato Grosso. Senhores vereadores vamos ajudar a resolver a transferência dessa senhora de 88 anos de idade.

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