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corredor da morte 03.10.2025 | 17h26

Conheça a 1ª mulher a receber pena de morte no Tennessee em 200 anos

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Divulgação/Departamento de Correções do Tennessee

Divulgação/Departamento de Correções do Tennessee

A Suprema Corte do Tennessee, nos EUA, marcou para 30 de setembro de 2026 a execução de Christa Gail Pike, de 49 anos, a primeira mulher condenada à morte no estado em mais de 200 anos.

 

Segundo o canal de notícias CBS News, a direção do presídio deve comunicar à presa, até agosto de 2026, qual método será utilizado – injeção letal, padrão no estado, ou eletrocussão, ainda autorizada em casos específicos.

 

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Pike foi condenada pelo assassinato de Colleen Slemmer, em 1995, em Knoxville. À época, a mulher tinha 18 anos e estudava em um programa de treinamento profissional para jovens. Ela acreditava que Slemmer, de 19, queria se envolver com seu namorado, Tadaryl Shipp.

 

De acordo com os autos do processo, Pike, Shipp e uma amiga, Shadolla Peterson, atraíram a vítima para uma área do campus da Universidade do Tennessee, onde Slemmer foi espancada e esfaqueada.

 

Os promotores afirmaram que Pike chegou a guardar um pedaço do crânio da vítima como lembrança, de acordo com a agência de notícias Associated Press (AP).

 

Shipp foi condenado à prisão perpétua e poderá pedir liberdade condicional em novembro deste ano. Peterson testemunhou contra Pike e recebeu liberdade condicional.

 

Situação de Pike
Pike foi sentenciada à morte em 1996, aos 20 anos, e tornou-se a pessoa mais jovem no corredor da morte no Tennessee. Durante quase três décadas, foi a única mulher entre os condenados no estado.

 

Em 2004, ela recebeu mais 25 anos de prisão após tentar estrangular uma colega de cela. Seus advogados alegam que Pike sofria de transtorno bipolar, estresse pós-traumático e danos cerebrais congênitos, fatores que não foram considerados no julgamento.

 

Eles defendem que, hoje, dificilmente uma jovem de 18 anos com esse histórico receberia pena de morte. “A visão da sociedade sobre quem realmente merece a pena de morte mudou desde que Christa Pike foi sentenciada”, disse Robin Maher, diretora do Centro de Informações sobre Pena de Morte, à CBS News.

 

Mulheres no corredor da morte
De acordo com o Centro de Informações sobre Pena de Morte, apenas 48 mulheres estão entre os cerca de 2.100 presos condenados à morte nos Estados Unidos.

 

Desde 1976, quando a pena capital voltou a ser aplicada no país, 18 mulheres foram executadas – a mais recente em 2023, no Missouri. No Tennessee, registros apontam que nenhuma mulher era executada desde 1820.

 

O estado retomou as execuções em 2023, após uma pausa de três anos. Uma investigação revelou que os produtos químicos usados na injeção letal não estavam sendo devidamente testados. Segundo a AP, defensores públicos relatam falhas que podem ter causado sofrimento extremo em presos executados.

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