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20 anos de prisão 09.07.2022 | 09h08

Diretora de funerária admite vender partes de corpos supostamente cremados nos EUA

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Luciano Prado

Luciano Prado

Uma diretora funerária se declarou culpada de vender ilegalmente partes dos corpos de pessoas falecidas para pesquisadores médicos e ganhar milhares de dólares com isso nos Estados Unidos.

 

Megan Hess, de 45 anos, fez parte de um golpe que entre 2010 e 2018, enganou parentes em luto e os fez acreditar que seus entes queridos haviam sido cremados na funerária Sunset Mesa em Montrose, Colorado, conforme relatado pelo Telegraph.

 

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Mas, na realidade, as cinzas que as pessoas receberam não pertenciam aos familiares delas, pois os corpos nunca foram para o crematório, segundo o tabloide Daily Star. 

 

A diretora funerária alegou que administrar o esquema, um serviço sem fins lucrativos, permitiu que ela oferecesse cremações gratuitas para famílias de baixa renda e superasse os preços de seus concorrentes.

 

De acordo com documentos judiciais, em algumas vezes corpos inteiros eram vendidos, enquanto em outras, apenas membros, como pernas, braços, torsos e até cabeças.

 

O tribunal ouviu que Hess supostamente forjou doadores dos corpos, demonstrou que eles consentiram com o procedimento por meio de falsos formulários e adulterou outros documentos, como resultados de laboratório.

 

Os relatórios também indicaram que ela ganhou cerca de 40 mil dólares (R$ 213,7 mil) extraindo e vendendo os dentes de ouro dos falecidos.

 

“Eu excedi o escopo do consentimento e estou tentando fazer um esforço para acertar”, disse Hess ao Tribunal Distrital dos Estados Unidos em Grand Junction, Colorado.

 

Ela enfrenta agora até 20 anos de prisão e será sentenciada em janeiro. No entanto, famílias enlutadas dizem que a diretora não expressou remorso suficiente por suas ações.

 

“Eu gostaria de ouvir a Sra. Hess admite o que ela fez em vez de um júri a considerar culpada”, disse Debra Schum.

Danielle McCarthy, cujos restos mortais do marido faziam parte do esquema, descreveu o crime como “inconcebível”.

 

Apesar disso, eles consideraram o acordo de confissão generoso e o aceitaram por causa de seu desejo de seguir em frente.

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