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armas rebeldes 17.01.2024 | 09h45

EUA capturam ogivas iranianas após combate com rebeldes no Iêmen

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Foto: ABrasil

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Os EUA recuperaram ogivas de mísseis de fabricação iraniana durante uma missão de embarque perto da Somália, no dia 11, que interrompeu o abastecimento de armas rebeldes houthis no Iêmen, mas deixou dois militares da tropa de elite da Marinha (Navy SEALs, na sigla em inglês) perdidos no mar, disseram autoridades de defesa americanas na terça-feira, 16.

 

Enquanto a operação de busca pelos militares ainda estava em andamento, as forças americanas lançaram ontem uma nova rodada de ataques contra os houthis, visando atingir o que as autoridades alegaram ser quatro mísseis aparentemente sendo preparados para ataques a navios comerciais.

 

Leia também - Coreia do Norte descarta reconciliação e declara Seul como 'inimigo primário', diz Kim Jong-un

 

A operação marca pelo menos a terceira vez na última semana que uma ação militar foi conduzida contra o grupo rebelde apoiado pelo Irã. Os rebeldes que dominam parte do Iêmen lançaram quase 30 ataques a navios mercantes na região desde novembro, ligando suas ações à guerra em Gaza e ao apoio ocidental a Israel.

 

As forças americanas procuram conter os ataques, em parte, interditando o fornecimento de armas do Irã. No dia 11, os SEALs, tropa de elite responsável pela morte do terrorista Osama bin Laden em 2011, se deslocaram para abordar a embarcação, descrita pelas autoridades como um dhow (embarcação à vela simples) sem identificação adequada, em meio a suspeitas de que havia armas a bordo.

 

Segundo o Washington Post e outros meios de comunicação, a operação noturna, apoiada por helicópteros e drones, ocorreu em mar agitado. Quando um dos SEALs escorregou de uma escada ao tentar subir a bordo do dhow, o segundo, depois de ver seu companheiro cair na água, mergulhou para ajudar, disseram as autoridades. Ambos foram arrastados pelas fortes ondas. Nenhum deles foi identificado publicamente.

 

Quando as operações de resgate começaram, outras tropas realizaram uma busca no barco, que tinha uma tripulação de 14 pessoas, de acordo com uma declaração do Comando Central dos EUA ontem. Eles foram levados sob custódia. O dhow foi considerado "inseguro" e afundado.

 

Os itens apreendidos incluíam ogivas de mísseis balísticos e de cruzeiro de fabricação iraniana, sistemas de propulsão e orientação e componentes de defesa aérea.

 

Uma análise inicial indica que as armas correspondem às que os houthis usaram para atingir navios no Mar Vermelho, de acordo com a declaração do Comando Central, que acusa o Irã e outros envolvidos de violar a lei internacional e uma resolução da ONU relacionada ao tema.

 

Apreensão

Não se sabe ao certo a origem da embarcação e quem estava a bordo. "A identificação dos 14 membros da tripulação do dhow está sendo determinada de acordo com a lei internacional", informou a declaração. A ação marcou a primeira apreensão pela Marinha dos EUA de componentes balísticos avançados de fabricação iraniana desde 2019, acrescentou o comunicado.

 

O episódio ressaltou um desafio persistente enfrentado pelo governo de Joe Biden e seus parceiros internacionais, que prometem responsabilizar os houthis do Iêmen - e o principal apoiador do grupo, o Irã - por um aumento acentuado de ataques que interromperam significativamente o transporte comercial na região. As forças americanas e britânicas atingiram dezenas de alvos houthis no Iêmen na semana passada, na esperança de desencorajar novos ataques, mas o Pentágono reconheceu posteriormente que o grupo provavelmente continuará sendo uma ameaça.

 

O governo Biden não descartou a possibilidade de uma futura ação militar no Iêmen, mas procurou agir com cautela, temendo que uma reação exagerada possa envolver o Oriente Médio em uma onda de violência.

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