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TRAGÉDIA 14.08.2022 | 18h36

Incêndio em igreja no Cairo, capital do Egito, mata ao menos 41 pessoas

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Mete Sohtaoğlu

Mete Sohtaoğlu

Um incêndio que começou durante um ato religioso, neste domingo (14), em uma igreja copta em um bairro popular do Cairo matou 41 pessoas ao atingir a maior comunidade cristã do Oriente Médio, que tem entre 10 milhões e 15 milhões de fiéis no Egito.

 

A Igreja Copta Egípcia informou sobre "41 mortos e 14 feridos", citando "fontes do Ministério da Saúde", em um comunicado publicado em sua conta no Facebook. O incêndio, cuja origem ainda não foi determinada, já foi controlado, segundo as autoridades.

 

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A igreja Abou Sifine fica no bairro popular de Imbaba, em homenagem a São Mercúrio de Cesareia, reverenciado pelos coptas. "Mobilizei todos os serviços estatais para garantir que todas as medidas sejam tomadas", reagiu o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sissi, em sua conta no Facebook.

 

O Ministério Público anunciou que abriu uma investigação e deslocou uma equipe ao local para apurar as razões que provocaram o incêndio, enquanto o Ministério da Saúde indicou ter enviado dezenas de ambulâncias.

 

Sissi também anunciou que "apresentou suas condolências por telefone" ao líder copta Tawadros II, chefe da comunidade cristã no Egito desde 2012.

 

Na megalópole do Cairo, onde milhões de egípcios vivem em assentamentos informais, incêndios acidentais não são incomuns.

 

De maneira mais geral, o Egito, dotado de infraestruturas precárias e malconservadas, sofre regularmente incêndios mortais em suas várias províncias.

 

Em março de 2021, pelo menos 20 pessoas morreram em um incêndio em uma fábrica têxtil na periferia leste do Cairo.

Em 2020, dois incêndios em hospitais tiraram a vida de 14 pacientes com Covid-19.

 

Embora numerosos, os coptas se consideram sub-representados na política e em cargos públicos e lamentam uma legislação muito restritiva para a construção de igrejas e muito mais liberal para mesquitas.

 

O assunto é delicado. O ativista copta de direitos humanos Patrick Zaki passou recentemente 22 meses na prisão por "divulgar informações falsas" sobre um artigo que expunha as violações dos direitos dos cristãos no Egito. 

 

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