crise diplomática 26.08.2025 | 07h44
José Cruz/ Agência Brasil
O governo de Israel desistiu nesta segunda-feira, 25, de indicar um novo embaixador ao Brasil depois de o Itamaraty desistir de aprovar a indicação do diplomata Gali Dagan para o posto em Brasília. Em nota, a chancelaria israelense afirmou, segundo o Times of Israel, que os laços diplomáticos entre os dois países ocorreram num nível mais baixo.
A decisão é o desdobramento mais recente na crise diplomática entre os dois países, detonada pelas críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à guerra contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza.
Desde o ano passado, Lula tem reiteradamente acusado Israel de genocídio. Ao comparar as mortes de civis palestinos com o Holocausto, Lula foi declarado persona non grata em Israel - a comparação foi considerada ofensiva pelo governo israelense, por comparar as vítimas do nazismo a seus algozes.
A crise levou a uma reprimenda pública do embaixador brasileiro, Frederico Meyer, no Museu do Holocausto em Jerusalém. O Itamaraty considerou a atitude da chancelaria israelense hostil e chamou Meyer de volta para Brasília, sem nomear um substituto.
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‘Após o Brasil, excepcionalmente, se abster de responder ao pedido de agrément do Embaixador Dagan, Israel retirou o pedido, e as relações entre os países agora são conduzidas em um nível diplomático inferior‘, diz o comunicado do ministério.
De acordo com o Times of Israel, a chancelaria observa que a ‘linha crítica e hostil que o Brasil tem demonstrado em relação a Israel‘ desde o massacre liderado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, ‘foi intensificada‘ por declarações do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva no ano passado.‘O Itamaraty continua a manter laços profundos com os muitos círculos de amigos de Israel no Brasil‘
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