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defesa do país 22.10.2025 | 16h40

Maduro ordena a criação de ‘aplicativo’ para que população reporte possíveis ameaças

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Reprodução/Instagram/@nicolasmaduro

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou nesta segunda-feira (20), a criação de um aplicativo móvel no qual os cidadãos possam relatar “tudo o que veem, tudo o que ouvem” para, segundo o líder, ajudar na defesa do país.

 

Maduro divulgou a ordem durante um evento público transmitido pela emissora estatal VTV (Venezolana de Televisión).

 

Durante a transmissão, Maduro também falou sobre como a FANB (Força Armada Nacional Bolivariana) e outras instâncias estão se preparando para defender a Venezuela contra possíveis ameaças, em alusão às tensões que têm escalado com os Estados Unidos há dois meses devido à presença militar americana nas águas do Caribe.

 

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“O sistema defensivo territorial nacional deve proceder à criação de um aplicativo no sistema VenApp para que o povo, de forma segura, esteja relatando 24 horas por dia tudo o que vê, tudo o que ouve, para continuar a ganhar a paz, a tranquilidade”, disse Maduro. “É uma ideia maravilhosa, temos esse instrumento, temos tudo: a organização, a consciência, a liderança, as unidades comunais milicianas, a milícia bolivariana, a Força Armada Nacional Bolivariana profissional, com seus sistemas de armas e muitas outras coisas”, acrescentou.

 

A CNN contatou os Ministérios do Interior e da Comunicação da Venezuela para pedir mais informações sobre o funcionamento do aplicativo e aguarda resposta.

 

O “VenApp” é um sistema eletrônico lançado pelo Governo da Venezuela em 2022 para que os cidadãos relatem falhas em serviços públicos ou gerenciem procedimentos, entre outros.

 

Em agosto de 2024, após as eleições controversas nas quais Maduro foi declarado vencedor pelo Conselho Nacional Eleitoral e pelo Supremo Tribunal de Justiça — ambas instituições alinhadas com o governo —, a organização não governamental Anistia Internacional disse que o sistema estava sendo usado por partidários do governo para denunciar aqueles que eram contra os resultados oficiais, uma prática que considerou contrária aos direitos humanos. O governo, na época, negou que o sistema desse margem a abusos.

 

A oposição majoritária na Venezuela, que afirma ter vencido as eleições com Edmundo González como candidato, diz que durante os protestos pós-eleitorais o governo realizou atos de repressão que incluíram vigilância, detenções arbitrárias e intimidação.

 

Desde então, o governo nega ter reprimido manifestantes e afirma que as pessoas que foram presas na época cometeram atos de violência e desestabilização contra o país.

 

De acordo com o governo, cerca de 2.000 pessoas foram detidas nos protestos. Maduro, posteriormente, ordenou a revisão dos casos, o que resultou em centenas de libertações, incluindo as de todos os adolescentes que haviam sido detidos.

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