oriente médio 29.09.2025 | 16h13
Reprodução/Facebook @Netanyahu – 29.09.2025
Donald Trump anunciou, nesta segunda-feira (29), que Benjamin Netanyahu aceitou um acordo de paz para encerrar a guerra entre Israel e os terroristas do Hamas.
O fim do conflito, porém, depende do aval dos extremistas e, caso rejeitem, o presidente americano afirmou que apoiará Israel “para terminar o trabalho de destruir a ameaça do Hamas”. Trump e Netanyahu se reuniram na Casa Branca.
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“Se o Hamas rejeitar o acordo, o que sempre é possível — eles são os únicos que restam, todos os outros já aceitaram, mas tenho a sensação de que teremos uma resposta positiva”, disse Trump em coletiva de imprensa após o encontro. “Mas se não [aceitarem], você teria todo o nosso apoio para fazer o que tiver que fazer [...] para terminar o trabalho de destruir a ameaça do Hamas”, afirmou.
A guerra no Oriente Médio começou em outubro de 2023, depois que terroristas invadiram o território de Israel e provocaram assassinatos em massa. Na ocasião, mais de 1.200 pessoas morreram e dezenas foram sequestradas.
Acordo de paz
Trump detalhou alguns pontos do acordo. “Se ambos os lados concordarem com esta proposta, a guerra terminará imediatamente”, avisou.
Segundo os termos do acordo, “as forças israelenses se retirarão para a linha acordada para se preparar para a libertação dos reféns”, que devem ocorrer em 72 horas.
“Durante esse período, todas as operações militares, incluindo bombardeios aéreos e de artilharia, serão suspensas, e as linhas de batalha permanecerão congeladas até que as condições sejam atendidas para a retirada completa e gradual”, disse.
Trump declarou ainda que o grupo terrorista Hamas “não terá lugar na governança de Gaza, direta ou indiretamente”, e que os EUA apoiarão Israel na destruição do Hamas, caso o grupo terrorista rejeite a proposta de paz.
Netanyahu agradece a Trump
Após o pronunciamento de Trump, foi a vez de Netanyahu falar à imprensa. O primeiro-ministro de Israel agradeceu ao presidente americano e disse que ele é “o maior amigo que Israel já teve na Casa Branca”.
Segundo Netanyahu, a reunião de hoje foi não apenas para acabar com a guerra em Gaza, mas também para preparar o terreno para a paz em todo o Oriente Médio.
Sobre os terroristas do Hamas, o primeiro-ministro reafirmou que todas as partes estão tendo a oportunidade de fazer o acordo pacificamente, mas se os extremistas rejeitarem o plano “nós terminaremos o trabalho”.
“Isso pode ser feito da maneira fácil ou da maneira difícil, mas será feito. Preferimos o caminho mais fácil, mas tem que ser feito. Todos esses objetivos precisam ser alcançados porque não travamos essa luta horrível, sacrificando os melhores dos nossos jovens para que o Hamas permanecesse em Gaza e nos ameaçasse repetidamente com esses massacres horríveis”, completou.
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