preso nesta sexta 12.09.2025 | 14h39
Reprodução/Fox News
As autoridades dos Estados Unidos identificaram o suspeito de ter assassinado o ativista conservador Charlie Kirk como Tyler Robinson, de 22 anos, morador de Utah. O governador do estado, Spencer Cox, confirmou a prisão na sexta-feira (12), ao lado de agentes do FBI.
Segundo Cox, Robinson foi localizado após análise de imagens de segurança, depoimentos de familiares e mensagens trocadas em aplicativos. Ele deve responder por homicídio qualificado, disparo de arma de fogo com resultado grave e obstrução da Justiça.
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Kirk, cofundador da organização Turning Point USA e figura próxima do presidente Donald Trump, foi morto a tiros na última quarta-feira (10), durante um evento na Utah Valley University, em Orem, ao sul de Salt Lake City.
O governador relatou que um parente de Robinson procurou a polícia depois de ouvir uma confissão ou insinuação do jovem sobre o crime. Esse familiar afirmou que ele havia se tornado “mais político nos últimos anos” e comentou, em um jantar, que Kirk participaria de um evento na universidade.
Mensagens no Discord também ajudaram na investigação. Nos textos, Robinson falava em buscar um rifle, deixá-lo escondido em arbustos, além de citar gravações nas balas. A polícia encontrou, em área próxima ao campus, um rifle Mauser Modelo 98 calibre 30-06, com mira telescópica e cartuchos gravados com inscrições incomuns, entre elas, a frase “Hey fascists! Catch!” e trechos da canção italiana “Bella Ciao”.
As imagens de câmeras de vigilância mostraram Robinson chegando à universidade em um Dodge Challenger cinza. Ele foi preso no dia seguinte vestindo roupas idênticas às do suspeito filmado: camiseta preta com bandeira dos EUA, óculos escuros, boné da Adidas, jeans e tênis Converse.
Registros públicos não apontam antecedentes criminais para Robinson. Ele teve breve passagem pela Utah State University, onde estudou por um semestre em 2021. Seu cadastro de eleitor, sem filiação partidária, data de julho de 2021.
O evento em que Kirk foi morto era organizado pelo núcleo universitário da Turning Point USA. A entidade destacou, em nota, que o ativista conviveu com “milhares de ameaças” ao longo da vida, mas sempre manteve o compromisso de dialogar com jovens conservadores.
O presidente Donald Trump, primeiro a anunciar a morte de Kirk, também divulgou a prisão do suspeito. Em entrevista à Fox News, ele afirmou que familiares colaboraram diretamente com as autoridades. “O pai convenceu o filho de que era o fim da linha”, declarou.
Trump ressaltou que suas informações ainda eram preliminares, mas elogiou o trabalho conjunto entre governo estadual, polícia local e FBI.
A morte de Kirk gerou forte repercussão nos EUA e acendeu novos alertas sobre a escalada da violência política no país. O governador Spencer Cox classificou o crime como “um ataque não apenas a um indivíduo, mas a todos os ideais americanos”.
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