usaram drones 02.02.2024 | 17h10
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A Ucrânia afirmou nesta quinta-feira, dia 1º, que usou drones marítimos para afundar um navio de guerra russo no Mar Negro. O ataque, realizado na noite de quarta-feira (31) destruiu uma corveta de mísseis classe “Tarantul” da Frota do Mar Negro da Federação Russa, de acordo com a agência de inteligência militar (GUR) da Ucrânia.
A GUR publicou um vídeo que afirmava mostrar drones navais atacando a corveta armada com mísseis russos Ivanovets na noite de quarta-feira. As imagens divulgadas mostram vários drones navais colidindo com um navio e explodindo. Segundo o GUR, o navio, avaliado entre US$ 60 milhões a US$ 70 milhões, estava em patrulha no lago Donuzlav, no oeste da Crimeia, quando uma unidade especial do GUR o atingiu.
A empresa de segurança privada Ambrey disse que a Ucrânia usou até seis drones marítimos, cada um carregando normalmente 300 quilogramas de explosivos, no ataque. As imagens do GUR mostraram que o navio estava afundando. Autoridades russas não comentaram imediatamente sobre o assunto.
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Um oficial ocidental apoiou a versão ucraniana, dizendo que era “muito provável que embarcações autônomas sem tripulação foram responsáveis pelo ataque ao Ivanovets”. O oficial falou sob condição de anonimato, por discutir questões de inteligência.
Os ataques da Ucrânia contra aeronaves e navios russos no Mar Negro ajudaram a recuar as forças navais de Moscou, permitindo que Kiev aumentasse as exportações cruciais de grãos e outros produtos por seus portos do sul. A Ambrey observou que quaisquer drones não explodidos poderiam representar uma ameaça para o transporte no Mar Negro.
Aviões supostamente danificados
Nesta sexta-feira (2) a Ucrânia ainda declarou que pelo menos três aviões russos estacionados na base aérea de Belbek, no extremo oeste da Crimeia, foram danificados em um ataque aéreo realizado na quarta-feira pela Força Aérea Ucraniana.
Segundo a versão russa, a Ucrânia atacou a Crimeia na quarta-feira com pelo menos duas dezenas de mísseis que foram destruídos pelos sistemas de defesa aérea sobre o Mar Negro e na própria península. Fragmentos de alguns deles caíram em uma unidade militar em Liubímovka, uma localidade próxima à base de Belbek, de acordo com as autoridades russas, que garantiram que nenhuma das aeronaves no local foi danificada.
Anteriormente inatingível para a Ucrânia no início deste conflito, a península da Crimeia tornou-se um alvo frequente dos ataques de Kiev com mísseis e drones de fabricação própria contra alvos militares e logísticos russos.
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