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08.04.2009 | 03h00

Descobrimento de Cuiabá

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Hoje, especialmente, lembraremos a história da fundação da capital mato-grossense e seus descobridores.

Pascoal Moreira Cabral Leme (1655-1724) nasceu em São Paulo. Porém, muito longe de sua cidade natal, reservou o destino e o privilégio de iniciar a nova era de uma região, inaugurando um capítulo que marcou a história de Cuiabá.

O roteiro deste descobrimento teve como atrações principais a "corrida do ouro" e as navegações (monções, como eram conhecidas). Tudo foi iniciado às margens do rio Tietê - São Paulo e, em seu caminho, passou por vários outros rios, sendo o principal o rio Paraguai, até chegar ao rio Cuiabá.

A viagem de Pascoal Moreira Cabral tinha a missão de conquistar os indígenas. Verdadeiras batalhas eram travadas para dominá-los. O grupo do desbravador ainda combateu espanhóis e forasteiros que chegavam esperançosos para enriquecer com o extrativismo do ouro.

Há muitas divergências entre os cronistas nas particularidades de ocorrências. Alguns relatam uma transformação da bandeira de Pascoal Moreira Cabral, que originariamente era organizada com a finalidade de escravizar os índios apenas e, posteriormente, transformou-se em comitiva de mineradores.

Nas margens do rio Coxipó, no dia 8 de abril de 1719, foi lavrada a ata de fundação do arraial de Cuiabá e Pascoal Moreira Cabral foi nomeado "para governar e reger tudo que se oferecesse de bem comum do povo e do serviço de sua Majestade"... (conforme Virgílio Corrêa Filho). Ao fixar residência em Cuiabá, foram construídas ao redor do córrego da prainha as primeiras casas que foram habitadas por trabalhadores. A população era intimada a pagar impostos para Portugal.

Outro desbravador foi o sorocabano Miguel Sutil, que descobriu em 1721 uma grande mina de ouro no lugar onde se edificou Lavras do Sutil na Vila Real de Cuiabá. Pascoal Moreira Cabral e seu companheiro Miguel Sutil foram os bandeirantes que conquistaram definitivamente a ocupação do solo mato-grossense.

O padre Felisberto Samuel, pertencente à Arquidiocese de Cuiabá, relatou Pascoal Moreira Cabral como nosso fundador, pois ocupou naquele período todo o espaço onde está edificada a atual Igreja.

Hoje possuímos um projeto arquitetônico com ruas estreitas e casarões, que acabam transmitindo uma magia que recorda a tradição da nossa história.

Os restos mortais de Pascoal Moreira Cabral juntamente com o do bandeirante Miguel Sutil encontram-se enterrados na cripta da Igreja Catedral do Senhor Bom Jesus de Cuiabá, podendo ser visitados por toda população.

Juliene Barbosa da Mata é historiadora em Cuiabá, com pós-graduação em Gestão de Projetos. E-mail: julienebarbosa@hotmail.com

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