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25.01.2015 | 00h00

O ser virtuoso

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O nascer de uma criança, o seu desenvolvimento, a formação da personalidade e fé, são processos desafiadores para a própria pessoa e aqueles a sua volta.
O homem e a mulher em total equilíbrio é o encontro de duas vontades que nos é oferecido gratuitamente na construção do eu. Ser virtuoso é simplesmente uma virtude.
É na convivência,ou seja, na prática de bons atos, é que vamos crescendo e nos tornando virtuosos.É uma força habitual que não desaparece com facilidade. Em nossas essências alimentamos, dia após dia, a construção da própria ‘virtú’.
‘O homem virtuoso é aquele justo, moderado, valente, piedoso, tudo ao mesmo tempo, pois do contrario, tais atributos ao invés de expressarem uma verdade universal, seriam meros produtos da normatização social’ (JAEGER. 1995:566).
Podemos comparar a mulher e o homem virtuosos a uma joia rara como diamante. Uma preciosidade, retirada do mais profundo dos obstáculos, do carbono de um vulcão que, ao ser aquecido, se forma o diamante. Lapidada por mãos divinas que, aos poucos, utilizando-se de ferramentas primitivas, traz à tona a luz refletida no interior da joia.
Homem e mulher virtuosos são grandes influenciadores e raramente se deixam influenciar, verdadeiros mestres da humanidade.
O ser virtual se dispõe a viver e colher determinados valores.Comportamentos que aos poucos se tornam hábitos operativos. A virtude não é uma realidade anexa ou assessória da vida moral. O hábito no ser virtuoso se confunde com a própria essência.
O homem em ação, em vontade, plasma mau ou bem sua práxis no momento do processo de escolha; esse é o seu destino, o arbítrio que dispõe.
Deus é o criador. Não se repete na virtude dos homens que cria. Não se utiliza de modelos e tão pouco de uma linha de produção. A originalidade se expressa na unicidade singular de cada pessoa, também na configuração de suas virtudes.
É comum ouvirmos algo sobre a fôrma na qual os bons são feitos. Advirto - não há igualdade na virtude, mas diferença de intensidade, vivência mais ou menos reta naquilo que se propõe. Caminhos retos são mais curtos e cansa menos, inclusive a consciência do viajante.
Se Drummond acreditou que no caminho havia uma pedra, e da pedra não se pede que saia, o contornar é covardia; a alavanca ou subversão, solução. Mas numa pedra não há caminho, também não há espinhos. Ainda que boa seja, é dura de doer a inteligência.
É por aí...

Gonçalo Antunes de Barros Neto escreve aos domingos em A Gazeta.
Email: antunesdebarros@hotmail.com

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