advogado assassinado 06.03.2025 | 14h35
redacao@gazetadigital.com.br
João Vieira
O advogado Marciano Xavier, responsável pela defesa dos policiais Wailson Alessandro Medeiros Ramos, Leandro Cardoso e Heron Teixeira Pena Vieira, afirmou que os investigados não possuem qualquer participação no assassinato do advogado Renato Nery. Ele acredita ainda que a Polícia Civil tenha "se equivocado" com as prisões durante a Operação Office Crimes - A outra Face, que apura o crime.
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) confirmou a prisão de 4 militares e do acusador de ser o executor do assassinato contra o advogado Renato Gomes Nery, registrado no dia 5 de julho de 2024, na porta do escritório dele, em Cuiabá.
Ao , o advogado relatou que não teve acesso à decisão e aos autos do inquérito ainda. Além disso, explicou que somente após a análise é que avaliará quais estratégia adotará.
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O jurista disse que conversou com os militares e estes garantiram não ter qualquer participação no caso, acreditando que a Polícia Civil se "equivocou".
Há ainda um quinto policial, que a identidade não foi confirmada. Alex Roberto de Queiroz Silva não é policial e seria caseiro em uma chácara que os policiais frequentavam e é apontado como o executor de Nery.
A investigação diz que ele foi contratado por um dos policiais para cometer o crime. Nesta fase da Operação Office Crime - A Outra Face também foi apreendida uma arma de fogo, instrumento utilizado no homicídio.
Os policiais civis também identificaram a rota de fuga do executor do crime, bem como a motocicleta usada e que foi apreendida.
O caso
Renato Nery morreu aos 72 anos, atingido por disparos de arma de fogo no dia 5 de julho do ano passado, na frente de seu escritório, na Capital.
O advogado foi socorrido e submetido a uma cirurgia em um hospital privado de Cuiabá, mas foi a óbito horas após o procedimento médico.
Desde a ocorrência do homicídio, a DHPP realizou inúmeras diligências investigativas, com levantamentos técnicos e periciais, a fim de esclarecer a execução do profissional.
As investigações da DHPP apontam a disputa de terra como a motivação para o homicídio de Renato Nery.
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