CRIME BÁRBARO EM CHAPADA 06.09.2019 | 14h09
yuri@gazetadigital.com.br
Reprodução/João Vieira
Amanda Gabrielly da Silva Belém, 17, e seus pais, já vinham sendo ameaçados de morte por Luiz Felipe da Silva Alves. Acontece que no dia 24 de agosto, a menina denunciou o então namorado à Polícia Civil após ter sido estuprada pelo suspeito em um matagal da cidade.
Ao , testemunhas contaram que a menina, que até então tinha 16 anos, vinha sendo pressionada para manter relações sexuais com o suspeito. Ele inclusive, em uma das tentativas negada pela menina, pegou uma arma, apontou para ela e insistiu ainda mais.
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Contaram ainda que após esse episódio, a menina tentou terminar o namoro via WhatsApp, mas Luiz não aceitou. Foi até a casa menina, a trancou em um quarto e disse que iria leva-la para um córrego, onde seria morta.
No entanto, a levou para um matagal e a estuprou. Ela não conseguiu mandar mensagem para nenhum familiar, mas em seguida, ao chegar em uma festa de família, relatou o estupro para a amiga de sua mãe que a orientou procurar pela polícia.
A menina disse aos policiais ainda que teria visto ao menos 4 armas de fogo na casa dele. A denúncia foi feita 2 dias antes de Amanda completar 17 anos.
Áudio no WhatsApp
No dia do aniversário da menina, 26 de agosto, Luiz tomou conhecimento de que havia sido denunciado à Polícia Civil. Ele mandou uma mensagem de áudio para o celular da mãe da menina, dizendo que ela deveria retirar a queixa.
“Ele disse para ela que podia até ir preso, mas que quando fosse solto iria criar um episódio desagradável na família”, contou um conhecido da família que preferiu não se identificar.
A mãe de Amanda registrou a ocorrência de ameaça e desde então, a família passou a viver com receio do suspeito.
Na noite de quinta-feira (5) Amanda foi morta com disparos de arma de fogo. O pai dela, Jefetter de Jesus Belém, 37, também foi baleado e morreu no quintal de casa. Já a mãe de Amanda foi baleada, encaminhada para uma unidade de saúde de Chapada. Não há informações sobre o estado de saúde dela.
A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil do município, que está desde a manhã de sexta-feira (6) em diligências atrás do suspeito.
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